As federações filiadas à Uefa têm encontrado dificuldade tanto no recrutamento quanto na retenção de jovens árbitros antes que eles atinjam o nível mais alto da hierarquia, o que pode gerar um impacto negativo no número total de profissionais disponíveis para as principais divisões e torneios.
"Sem árbitro não podemos jogar, são um pilar importante. Não temos o suficiente para todas as partidas. Se a pirâmide seguir decrescendo, teremos um problema em alguns anos", afirmou Roberto Rosetti, diretor de arbitragem da Uefa. "Com o número de jogos aumentando, necessitamos de cerca de 277 mil árbitros no futebol europeu, mas faltam-nos quase 40 mil árbitros para termos o suficiente para a condução do jogo a nível de formação. É por isso que a UEFA decidiu investir num programa que apoia as federações nacionais no recrutamento e retenção de jovens árbitros", completou.
A entidade pensou em uma série de iniciativas para ampliar os quadros. Uma delas é investir em uma formação precoce de árbitros, incentivando adolescentes a desenvolverem carreiras na área em centros educativos. "Que jovens de 13 a 18 anos cheguem a ser árbitros, é uma grande oportunidade par a continuar no mundo do futebol, progredir e alcançar níveis importantes. Temos que fazer algo", disse Rosetti.
O lançamento da campanha, intitulada "Be a referee (Seja um árbitro)" foi parte dos atos de início de temporada da Uefa, durante um evento em Mônaco, onde também será realizado, na quinta-feira, o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões.
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