"Em momento algum essa pressão foi interna. Estou há quatro meses conversando com Duilio, Alessandro, tendo reuniões constantes. Em momento algum fui questionado ou perguntei a eles como eu estava. A pressão é externa. Nunca sentamos para conversar se eu sairia ou ficaria. Na parte externa, já me mandaram embora, disseram que o ambiente é ruim, saem várias informações furadas. Internamente, nunca senti desconfiança. Zero", disse o treinador.
Luxemburgo também fez uma análise do clássico. Apesar de admitir que o Palmeiras teve mais volume de jogo, afirmou que o resultado foi "normal". "Tenho que dar parabéns aos jogadores, pois hoje entramos como azarões. Falavam de goleada. Esqueceram que é o Corinthians. É assim um dérbi. Se for considerar, um empate entre Palmeiras e Corinthians é um resultado bem normal. Foi um clássico igual. O Corinthians entrou já perdendo, mas o Corinthians não entra perdendo, você entra sempre acreditando que a vitória vai dar certo", afirmou.
Assim como disse Luxemburgo, Corinthians e Palmeiras fizeram um jogo equilibrado com uma grande chance para cada lado. Pelo time alvinegro, Maycon saiu cara a cara com Weverton, mas parou na defesa do goleiro adversário. Já no final da partida, Cássio salvou o Corinthians ao pegar o chute à queima-roupa de Breno Lopes.
Por fim, Luxemburgo explicou a ausência de Renato Augusto, que chegou a treinar com o grupo no último sábado, mas foi preservado do clássico. "No pós-jogo (contra o Estudiantes) tivemos informação do departamento sobre o desgaste, depois de uma análise interna e com o jogador, decidimos que havia uma sobrecarga e não poderíamos expor para uma lesão. Temos mais 17 jogos de Brasileiro. Não fui eu que decidi, é um colegiado, com as informações das análises de pós-jogo", disse.
Com 26 pontos, o Corinthians ainda mantém uma gordura em relação à zona de rebaixamento. O time alvinegro volta a campo apenas no dia 14 de setembro (quinta-feira), às 19h, frente ao Fortaleza, na Arena Castelão.