O Partido dos Trabalhadores (PT) quer definir, na próxima semana, a pré-candidata ou pré-candidato a prefeito na Capital. Hoje, a deputada Camila Jara (PT) é a mais cotada, tendo Giselle Marques (PT) como segunda opção. O partido quer seguir decisão do diretório nacional, que determinou candidatura própria nas capitais.
Zeca do PT era pré-candidato na Capital, mas desistiu depois que Camila Jara colocou o nome como opção. Entretanto, defendeu que o partido precisa fazer alianças para conseguir fortalecer a candidatura, citando a importância de diálogo com os pré-candidatos de outros partidos para definir, lá na frente, que será o candidato.
Zeca citou como opções o PDT, que tem Lucas de Lima como pré-candidato, o PSB, que tem o presidente da Câmara da Capital, e o União Brasil, de Rose Modesto, mas deve ter dificuldade para fechar com os partidos.
Lucas de Lima afirma que será candidato e Carlão ainda estuda a possibilidade, já que prioriza a eleição de vereadores na Capital, o que dificulta a aliança com estes partidos aliados de Lula nacionalmente. Pesa ainda contra a aliança o fato do PSB ter simpatia à candidatura de Beto Pereira para a Prefeitura de Campo Grande. Carlão chegou, inclusive, a ser citado como o vice de Beto para o próximo ano.
Sem PDT e PSB, pode sobrar para o União Brasil esta missão de reforçar a candidatura petista, caso Rose Modesto não seja candidata. Embora ela esteja próxima da prefeita Adriane Lopes (PP), hoje ocupa cargo no governo Lula, onde é superintendente de Desenvolvimento do Centro-Oeste.
O cargo pode ser usado nas conversas futuras, principalmente pela proximidade de Rose com os deputados federais Vander Loubet e Camila Jara, decisivos para que ela vencesse a batalha com Dagoberto Nogueira (PSDB) pelo comando da Sudeco. Com Camila candidata, Rose ficaria em situação difícil por conta deste apoio dado por Camila para que ela fosse escolhida superintendente.