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Nova Andradina: Mulher teria efetuado os disparos que mataram Mirim no Assentamento Teijin; Ela medicou a vĂ­tima antes da execução

Por Midia NAS em 14/09/2023 às 19:26:22
Delegado Caio Bicalho, durante coletiva de imprensa - Imagem: Bárbara Ballestero - Nova News

Delegado Caio Bicalho, durante coletiva de imprensa - Imagem: Bárbara Ballestero - Nova News

Informações fornecidas pelo delegado da SIG (Seção de Investigações Gerais) de Nova Andradina, Caio Bicalho, nesta quinta (14), indicam que a mulher presa nesta quarta (13), por envolvimento no homicĂ­dio de Valdomiro Pereira, o "Mirim", de 54 anos, no Assentamento Teijin, no inĂ­cio da semana, arquitetou o crime e ainda teria sido responsĂĄvel por efetuar os disparos contra a vĂ­tima.

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira (14).

"As dinâmicas do fato indicam que a autora, que é uma mulher de 31 anos, teria uma relação extraconjugal com a vĂ­tima, inclusive "Mirim" era amigo do esposo dessa mulher. A vĂ­tima teria ali indicado uma vontade de contar para o marido dela dessa relação e a partir desse indicativo, de que o marido dela iria saber da relação, a autora decide executar a vĂ­tima. Ela chama um comparsa, um homem de 22 anos e oferece a esse homem, a quantia de R$ 10 mil reais para que ele a ajudasse a matar Valdomiro", afirmou o delegado.

Conforme apurações policiais, após traçar um plano para executar a vĂ­tima, os envolvidos foram até uma farmĂĄcia e compraram um calmante com o intuito de impedir que "Mirim" agisse de forma que atrapalhasse o andamento do crime.

"Após comprar o medicamento, a mulher se desloca ao sĂ­tio da vĂ­tima, e o comparsa fica do lado de fora aguardando. No local, ela começa a estabelecer uma relação com a vĂ­tima e aproveita essa oportunidade para colocar o calmante no tereré da vĂ­tima. Em determinado momento, quando o medicamento jĂĄ havia feito efeito, a mulher foi até a porteira e buscou o seu comparsa, momento em que eles desligam o padrão de energia, porque a autora tinha conhecimento que a casa possuĂ­a sistema de monitoramento" afirmou o delegado.

Ainda na sequĂȘncia dos fatos, os envolvidos desligaram o padrão de energia e entraram no interior do imóvel, momento em que começaram a conversar com a vĂ­tima e como história cobertura, alegaram para "Mirim" que a falta de energia seria em decorrĂȘncia de um apagão na região.

Após algum tempo de conversa, a mulher teria se deslocado até o carro da vĂ­tima e se apossado de uma arma de uso pessoal que tinha conhecimento que ficava guardada ali.

Ainda conforme apontaram os depoimentos, no primeiro momento, a mulher teria entregue a arma ao comparsa, no entanto, ele não teria conseguido efetuar os disparos. Diante da recusa do comparsa, a mulher se apossou da arma e atirou trĂȘs vezes contra a vĂ­tima, que morreu no local. Após a consumação do fato, ambos decidiram, em posse dos dados bancĂĄrios da vĂ­tima, realizar PIX de sua conta bancĂĄria para terceiros.

Valdomiro foi achado por vizinhos que comunicaram o fato à polĂ­cia, algumas horas depois da execução.

No decorrer das investigações, que ganharam novos rumos no dia 13 de setembro, a polĂ­cia descobriu que uma quantia substancial de dinheiro havia sido retirada da conta bancĂĄria da vĂ­tima após sua morte. Este novo elemento contribuiu ao caso, aumentando a urgĂȘncia em identificar os responsĂĄveis por esse ato.

Em trabalho conjunto da SIG com o serviço de inteligĂȘncia policial de Nova Andradina, o suspeito masculino, de 22 anos, foi localizado em uma rodovia que conecta a cidade ao municĂ­pio de Taquarussu. Durante a entrevista, o suspeito confessou sua participação no crime e forneceu maiores informações à investigação.

A busca pela mulher suspeita, de 31 anos, levou os investigadores até um posto de combustĂ­vel na cidade de Taquarussu, onde ela foi detida. Durante sua entrevista, ela também confessou sua participação no crime e na subsequente movimentação financeira da conta da vĂ­tima.

Ambos os suspeitos confessaram a prĂĄtica delituosa, mas também a manipulação das câmeras de segurança da residĂȘncia da vĂ­tima, do DVR e do celular da vĂ­tima. Essas ações tinham como objetivo dificultar a identificação da autoria.

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Valdomiro "Mirim" - Imagem: Redes Sociais

Fonte: Nova News

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