Vítima de afogamento no último domingo (17), o menino Theo Spoladore, de 2 anos, teve morte cerebral declarada no início da tarde desta terça-feira (19). No entanto, este não é o fim do caminho. A criança vai viver, mas em outras pessoas.
Isso porque, de acordo com o HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade da Grande Dourados), a família do pequeno optou pela doação de órgão, fato que só é possível quando há morte cerebral.
Filho do médico Rodrigo Caldeira Spoladore e da médica veterinária Roberta Claro Spoladore, Theo caiu em uma piscina quando estava na casa de conhecidos, junto aos pais, na cidade de Nova Andradina, 280 quilômetros de Campo Grande. A família vive em Taquarussu.
Os socorristas o reanimaram e ele foi encaminhado para o hospital da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul) do referido município, mas devido à gravidade do quadro foi transferido para o HU-UFGD, em Dourados.
O hospital tem UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica na qual o menino ficou internado por dois dias, passou pro exames, mas não resistiu. Para saber quais órgãos poderão ser doados é necessário aguardar os trâmites.