O programa Cabeceiras do Pantanal, mantido pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), apresenta ações realizadas em áreas de nascente que vão formar tributários de rios que alimentam o Pantanal. A exposição do trabalho será na IV Mostra de Soluções Sustentáveis. Esse evento é realizado pela Prefeitura Municipal de Bodoquena, através da Secretaria de Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Meio Ambiente.
A proposta das atividades, que acontecem nos dias 21 e 22 de setembro, é divulgar as ações e os projetos de sustentabilidade ambiental que ocorrem na região da Serra da Bodoquena, território, com importância e repercussão para o sistema hídrico do Pantanal. A mostra acontece na avenida Manoel Rodrigues de Oliveira, no espaço físico da Feira do Produtor. A Prefeitura de Bodoquena promove o evento em razão do início da primavera e da Semana da Árvore, celebrada com data de 21 de setembro. A entrada é gratuita e aberta ao público.
"Esta é uma oportunidade para integração da comunidade urbana e rural de Bodoquena através de exposição, mostra de trabalhos, divulgação de tendências, tecnologias ambientais, assim como, proporcionar e compartilhar práticas e técnicas mais sustentáveis ao meio ambiente", explica o chefe de Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Bodoquena, Danillo Angêlo.
O programa Cabeceiras do Pantanal, do IHP, faz o monitoramento constante de rios como o Miranda, Aquidauana e outros tributários que vão abastecer o rio Paraguai. A saúde do bioma depende de uma conjunção de fatores para garantir a conservação. Integram a Bacia do rio Miranda, por exemplo, os municípios de Terenos, São Gabriel do Oeste, Campo Grande, Bandeirantes, Dois Irmãos do Buriti, Aquidauana, Rochedo, Maracaju, Bodoquena, Bonito, Nioaque, Sidrolândia, Corguinho, Jardim, Corumbá, Miranda, Ponta Porã, Rio Negro, Guia Lopes da Laguna, Porto Murtinho e Anastácio.
O biólogo e mestre em Biologia Animal, Wener Hugo Arruda Moreno, que integra a equipe do Cabeceiras do Pantanal, é quem representará o IHP na IV Mostra de Soluções Sustentáveis. "O programa foi criado na perspectiva de olhar a Bacia do Alto Paraguai como referência para tomada de decisão, considerando a relação de causa e efeito entre planalto e planície. Desde 2002, o Cabeceiras tem realizado ações de diagnóstico da BAP, identificando áreas de maior fragilidade ambiental e áreas prioritárias para monitoramento e recuperação. Além do diagnóstico, o projeto busca, através do diálogo com os proprietários rurais, construir estratégias de proteção e recuperação das nascentes", exemplifica.
O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos. Fundado em 2002, em Corumbá (MS), atua na conservação e preservação do bioma Pantanal e da cultura local.
Entre as atividades desenvolvidas pela instituição destaca-se a gestão de áreas protegidas, o desenvolvimento e apoio a pesquisas científicas e a promoção de diálogo entre os atores com interesse na área.
Os programas que o Instituto atua são Rede Amolar, Cabeceiras do Pantanal, Amolar Experience, Felinos Pantaneiros, Memorial do Homem Pantaneiro, Brigada Alto Pantanal e Estratégias para Conservação da Natureza. Saiba mais em https://institutohomempantaneiro.org.br/. O IHP também integra o Observatório Pantanal.
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