Porém, segundo ela, existem momentos de felicidade, reflexão e nostalgia. Por isso, a música acaba por refletir aquilo que sente. "Minha canção neste momento alimenta-se desse cocktail", afirmou em entrevista à revista Billboard.
"Já passei por vários estágios: negação, raiva, dor, frustração, raiva de novo, dor de novo. Agora estou numa fase de sobrevivência." A colombiana contou ainda que sente as dificuldades de conciliar a vida profissional com os compromissos de uma mãe solo e que um marido faz falta nessas horas.
Sobre a separação de um casamento de 12 anos e as indiretas que se sucederam, Shakira diz que sempre acreditou em "até que a morte nos separe", inspirada pelo matrimônio de 50 anos de seus pais. Agora que o sonho ruiu, ela faz dos limões, uma limonada. Ou pelo menos tenta.
"Nada pode compensar a dor de destruir uma família. É claro que tenho que continuar pelo bem dos meus filhos. Mas o meu maior sonho, mais do que colecionar discos de platina e Grammys, era criar os meus filhos com o pai."
"Agora posso lançar músicas em um ritmo mais rápido, embora às vezes eu ache que ser mãe solteira e o ritmo de uma estrela pop não são compatíveis. Tenho que colocar meus filhos na cama, ir para o estúdio de gravação. Tudo é difícil. Quando você não tem um marido que possa ficar em casa com os filhos, é um malabarismo constante."