O domingo, 8 de outubro de 2023, será de muita boa música no Parque das Nações Indígenas. É o MS ao Vivo, que traz, com entrada gratuita, show da consagrada cantora Simone e abertura com a cantora Dora Sanches. Os shows começam a partir às 17h. O MS Ao Vivo é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, Fundação de Cultura e Sesc MS.
A atração principal é Simone, que está na turnê Tô Voltando, que começou deste abril. Ela celebra os 50 anos de carreira percorrendo – clássico por clássico, hit por hit – sua imensa trajetória como uma das maiores intérpretes da música brasileira.
O roteiro faz um apanhado das grandes canções que a artista lançou nessas cinco décadas: joias escritas por nomes como Milton Nascimento, Ivan Lins, Sueli Costa, João Bosco, Martinho da Vila, Gonzaguinha e Chico Buarque, entre tantos outros, cujas primeiras versões ganharam o Brasil por meio da voz de Simone, conquistando logo nossa memória afetiva e entrando para sempre no cancioneiro nacional. O espetáculo tem direção musical de Pupillo e direção artística de Marcus Preto.
Dona de um dos mais belos timbres vocais do país, Simone criou em torno de si um universo absolutamente particular na nossa cultura. Sua voz personalíssima soube costurar perfeitamente a tradição e a modernidade, o cool e popular, fazendo pontes e criando trampolins. Revelou compositores e descortinou clássicos esquecidos.
Tratou com igual compreensão estética a melodia mais intrincada de Francis Hime e a balada mais romântica de José Augusto. Esses aspectos banharam sua discografia, construída sobre a pluralidade de ritmos, de estilos e de gêneros que sempre pautou a música do Brasil. Evidentemente, toda essa diversidade estará em cena nas comemorações dos 50 anos em Tô Voltando.
O título do show, aliás, reflete tantas e tantas voltas, pessoais e coletivas, por que todos passamos nos últimos anos. O mundo está voltando à rua e à alegria pós-pandemia, período em que Simone fez 37 lives dominicais que tão bem fizeram a ela própria e a quem a assistia.
No Brasil, tivemos Carnaval e estamos voltando à ideia de um caminho democrático, do respeito pela ciência, pela educação e pela cultura. Mas, no caso específico de Simone, há mais um sentido nessa "volta". A artista está voltando a si em seu filme pessoal e profissional, rebobinando toda a sua história e celebrando o caminho iniciado em março de 1973, a partir do álbum Simone.
Em uma retrospectiva desse quilate, é fundamental que estejam presentes as memórias mais reluzentes desses 50 anos, materializadas em canções como "O Que Será (À Flor da Terra)" (Chico Buarque), "Jura Secreta" (Sueli Costa/ Abel Silva), "Começar de Novo" (Ivan Lins/ Vitor Martins), "Encontros e Despedidas" (Milton Nascimento/ Fernando Brant), "De Frente pro Crime" (João Bosco/ Aldir Blanc) e, claro, "Tô Voltando" (Maurício Tapajós/ Paulo César Pinheiro).
Também está no roteiro sua primeira interpretação de Simone para "Divina Comédia Humana", canção que Belchior escreveu para a cantora lançar em Face a Face (1977), mas que acabou ficando de fora do álbum.
A banda de Tô Voltando conta com um time primoroso de jovens músicos que, sob a batuta de Pupillo, atualizaram os arranjos sem que se perdesse as características – solos, introduções – sendo tão memoráveis quanto as próprias letras e melodias.
Quem acompanha Simone são Frederico Heliodoro (baixo), Filipe Coimbra (guitarra e violão), Chico Lira (teclados), Ronaldo Silva (bateria) e André Siqueira (percussão). Neste show, a cantora inaugura sua parceria com a Nascimento Música, empresa de seu amigo de toda vida, Milton Nascimento, administrada pelo filho dele, Augusto Nascimento.
Dora Sanches
Com apenas 23 anos e uma maturidade musical incomum, Dora é ao mesmo tempo uma artista popular e sofisticada. Atenta às questões da sua geração, a sul-mato-grossense esbanja versatilidade em canções que vão do pop à MPB, sempre conservando os elementos rurais de sua origem.
Prestes a alcançar a marca de 500 mil streams no Spotify com a faixa de estreia Nunca É Tarde Demais, a cantora lança agora o single Fora De Alcance. Produzido pelo vencedor do Grammy Award, Moogie Canazio, o EP de Dora foi gravado no EastWest Studios, em Los Angeles, com alguns dos principais músicos de mainstream internacional.
Cria, arrisca, testa, erra e corrige trajetória. Dora está sempre pronta pois sabe que está em construção. Ela é visceral, autoral e faz música porque isso lhe é urgente. É forma como ela expressa sua sensibilidade nesse mundo louco. Ela é pop por natureza. Faz canções para os que amam. Ou seja, todos nós já que o amor sempre será a maior fonte de identificação entre os seres da raça humana. Adoramos a Dora e pensamos que boa parte dos brasileiros farão o mesmo.
Serviço:
MS ao Vivo
Data: domingo, 08 de outubro de 2023
Horário: 17 horas
Local: Parque das Nações Indígenas
Entrada franca