Foi assinado nessa segunda-feira (02) pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) o Termo de Adesão do Estado de Mato Grosso do Sul ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal.
Para o chefe do Executivo Estadual, o ato evidencia o compromisso com a saúde pública. "Todas as nossas ações são voltadas para garantir que a nossa gente tenha acesso a saúde. E as iniciativas que contribuem para este fim terão o nosso apoio", afirmou.
O Pacto é uma ação do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), por iniciativa da Comissão da Saúde, e que tem como propósito conscientizar a população acerca da importância da vacinação prevista no PNI (Plano Nacional de Imunização).
Além de tratar da prevenção de doenças, a campanha também visa a retomada de índices seguros e homogêneos de cobertura vacinal em todo o território nacional. A ação foi lançada em 30 de novembro de 2022.
Para a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, o ato é extremamente importante. “Temos indicadores vacinais mundiais e nacionais que vieram decrescendo ao longo dos últimos anos. Um movimento como este só vem a somar para estimular a população a cumprir o calendário vacinal, evitando uma séria de doenças que já eram erradicadas no Brasil".
Também presente no ato de assinatura, o conselheiro do CNMP e presidente da Comissão de Saúde, Jaime de Oliveira, pontuou que Mato Grosso do Sul é o 10° estado do Brasil a aderir ao pacto.
"A ideia é mobilizar o Ministério Público em todo o País, regiões e municípios, e a partir disso levantar os índices de cobertura vacinal do plano nacional de imunização em cada município e tomar iniciativas concretas e adequadas de acordo com cada realidade. Hoje em Mato Grosso do Sul, o governador, ao aderir, colocou toda a estrutura do estado a disposição".
Com atenção voltada aos baixos índices de cobertura vacinal, o CNMP vai atuar para levantar dados sobre os motivos que levam a população a não se imunizar, com foco especial na poliomielite e sarampo.
"A pólio, em 2010, estava erradicada do Brasil, com 95% de cobertura vacinal. Em 2020, o índice estava em 67%. Estamos tentando resgatar isso, é uma questão de saúde pública", disse Oliveira.
"É fundamenta fazer o resgate para que as pessoas voltem a se vacinar. Estamos discutindo vacinas básicas que estavam erradicadas e as doenças estão voltando", pontuou o procurador-geral do Ministério Público do Estado, Alexandre de Lacerda.