O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), manteve a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. A decisão foi tomada pelo magistrado nesta segunda-feira, 2. No mês passado, a defesa de Jefferson entrou com um pedido para revogar a prisão preventiva. Foi solicitado que a prisão cautelar fosse substituída por medidas alternativas, ou a conversão da prisão em domiciliar. O ex-parlamentar cumpre a prisão em um hospital, no Rio de Janeiro, devido ao seu estado de saúde. Anteriormente, a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou contra a revogação. A vice-procurador-geral, Lindôra Araújo, indicou a internação do ex-parlamentar em um hospital particular do Rio de Janeiro, caso haja necessidade de acompanhamento médico que não possa ser realizado pela hospital penitenciário. Em sua decisão, Moraes afirma “que todas as questões relativas ao quadro clínico de saúde do requerente estão sendo devidamente analisadas”. Jefferson está preso desde outubro após reagir a um cumprimento de uma ordem de prisão expedida por Moraes. O caso aconteceu no sítio do ex-deputado, em Comendador Levy Gasparian. O ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granadas contra agentes da PF (Polícia Federal). Devido a isso, o ex-deputado federal virou réu por quatro tentativas de homicídio. O mandado de prisão foi expedido após a publicação de um vídeo, onde o ex-parlamentar ofende a ministra Cármen Lúcia, do STF. Ele utilizou a conta do Twitter (atual X) da filha Cristiane Brasil (PTB). A reportagem da Jovem Pan entrou em contato com a defesa de Jefferson, mas não obteve até o fechamento desta nota. O espaço segue aberto para manifestação.