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Política

Enfraquecimento de Pollon e crescimento de rivais aproxima Bolsonaro de Adriane

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua sendo disputado por lideranças, mesmo fora da presidência.


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua sendo disputado por lideranças, mesmo fora da presidência. Na Capital, candidatos da direita aguardam ansiosos pelo anúncio de apoio dele na eleição do próximo ano e a prefeita Adriane Lopes (PP) começa a aparecer na preferência.

Adriane está em vantagem no momento por conta do distanciamento do pré-candidato do PL, deputado Marcos Pollon, da Capital. Envolvido com o Proarmas, Pollon não demonstra interesse na candidatura, o que resulta em números irrelevantes em pesquisa. Na última pesquisa do Instituto Ranking, ele apareceu com apenas 0,80% das intenções.

Bolsonaro já avisou o grupo que na falta de um candidato competitivo no PL, apoiará aliados do centro, tudo para “impedir o avanço da esquerda” no País.

Na Capital, segundo a pesquisa Ranking, André Puccinelli (MDB) aparece na liderança. Todavia, ele ainda não está certo de que será candidato e pode fazer dobradinha com o PSDB, que hoje tem Beto Pereira como pré-candidato.

Em segundo lugar aparece a ex-deputada Rose Modesto (União), que também não deu certeza de candidatura. Rose é próxima de Adriane Lopes e aparece com frequência nos eventos da Prefeitura. Todavia, hoje ocupa o cargo de superintendente de Desenvolvimento do Centro-Oeste no governo Lula, o que levanta hipótese de dobradinha com PT, de Camila Jara, de quem ela também é próxima.

Na sequência, segundo a pesquisa, aparece o deputado Lucas de Lima, do PDT, partido de centro-esquerda, que já confirmou o interesse na disputa.

Neste jogo de xadrez, onde Bolsonaro se preocupa com o crescimento da esquerda, Adriane surge como opção. Embora apareça na quarta posição na pesquisa, ela tem o comando da prefeitura, com o peso da máquina, que garante vantagem em uma disputa que promete ser apertada.

Sem Puccinelli e Rose, Adriane seria a mais próxima de Bolsonaro no pelotão da frente, contra Lucas e Beto Pereira. Nesta briga, ela tem como ponto positivo a atual madrinha política, senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra de Bolsonaro.

O candidato do PSDB, Beto Pereira, aparece em quinto lugar na pesquisa e também tem expectativa de crescimento, principalmente pela força do Governo do Estado. Além disso, pode ser beneficiado com eventual desistência de Puccinelli.

O deputado estadual Coronel David é o mais forte do PL na pesquisa, mas não é pré-candidato no momento. Entretanto, defende candidatura própria do partido e chegou a dizer que pode ser candidato, caso o partido não tenha outros interessados.

Quem também está de olho na vaga de candidato de Bolsonaro é Capitão Contar (PRTB), que chegou a ser convidado para se filiar ao PL, mas não foi. Depois, ainda ouviu Bolsonaro dizer que aconselhou ele a ser candidato a vereador.

O Partido dos Trabalhadores (PT) definiu Camila Jara como pré-candidata na Capital. Durante discurso no diretório, ela já avisou que as ações de Lula serão constantes no discurso dela como candidata.

Marcos Pollon, que hoje preside o PL no Estado, organiza uma agenda de Bolsonaro na Capital, ainda sem data marcada. O encontro pode ser decisivo para definição do nome a ser apoiado pelo ex-presidente, que ainda lidera a direita, principalmente a mais conservadora, no País.

O instituto ouviu 2.000 pessoas entre os dias 10 e 16 de setembro. A margem de erro é de 2,75% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Abaixo os números:

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