"Meu pai estava no evento, que aconteceu um grande massacre dos terroristas, que matou mais de 260 pessoas lá. Ele estava prestes a se apresentar, quando começou a ter um bombardeio. O evento foi interrompido e a polícia começou a evacuar", começou.
Segundo o DJ, o pai conseguiu entrar em um carro e sair de lá. "O carro de trás, que estava com conhecidos dele, foi baleado. Meu pai conseguiu se abrigar em um bunker e ficou seguro", comentou.
Conforme relato de Alok, ele e o pai não têm um convívio próximo. "Eu já saí de casa faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet", disse.
A partir desse acontecimento, ele diz, pretende estreitar os laços familiares. "Eu até queria ter mais convívio com meu pai. Ele está fazendo todo o esforço para voltar para o Brasil. Tudo o que eu quero agora é abraçar, acolher ele. Mas, infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso", comentou, chorando.
O DJ também aproveitou para esclarecer que Petrillo não é o idealizador do festival em Israel, mas que teria sido contratado para estar lá. "Meu pai é o idealizador de um festival chamado Universo Paralello, que acontece no Brasil há mais de 20 anos. É o maior festival de arte, música e cultura alternativa da América Latina", explicou.
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