O brasileiro pegou o período de transição do craque francês da base para o profissional do Monaco, entre 2015 e 2016, e chegou a ter o privilégio de atuar com o jovem.
"Na verdade, ele treinava sempre com a gente. Às vezes ele descia para fazer um jogo, mas nós chegamos a jogar juntos. Ele já era diferenciado, era um moleque muito rápido", se recorda, citando uma das partidas:
"Jogamos no Parque dos Príncipes (estádio do PSG) e ganhamos do Paris. Houve um tempo em que o Monaco não ganhava do Paris no Parque dos Príncipes e ganhamos de 2 a 0. Eu fiz um gol e o Fabinho fez outro. E depois dali eu saí".
Love revelou que, antes de deixar o Monaco rumo ao futebol turco, foi consultado por um dirigente do clube francês sobre qual jogador da base tinha potencial, e ele não teve dúvidas em apontar Mbappé:
"Antes de eu sair do Monaco, o vice-presidente, que era russo, me perguntou qual desses jogadores eu achava que iria vingar, que iria dar frutos para o clube, e eu falei: 'esse menino aí, Mbappé, realmente é um moleque muito diferenciado. Tenho certeza de que ele vai chegar longe', declarou, acrescentando: "mas não sabia que seria tão rápido (risos)".