O Brasil venceu por 3 sets a 2, parciais de 25/23, 25/16, 18/25 e 25/27 e 18/16. O resultado classificou a seleção direto para as semifinais, na sexta. Nesta quinta-feira (2) é dia de folga para os brasileiros, enquanto os segundos e terceiros colocados dos grupos jogam as quartas de final.
O jogo desta quarta, para um ótimo público na Movistar Arena, foi emocionante. O Brasil ganhou os dois primeiros sets, saiu do jogo no terceiro, perdeu uma parcial equilibrada no quarto, e ficou perto de perder o jogo no quinto. Cuba chegou a abrir três pontos e ter um match point. Mas, quando a corda apertou, Otávio sacou bem e o bloqueio funcionou na rede com Darlan, Judson e Brasília.
Para vencer a partida e garantir a vaga na semifinal, Brasília apostou todas as fichas em Darlan, que não decepcionou e foi crucial para a virada brasileira no quinto set.
Tanto Brasil quanto Cuba não estão no Pan com força máxima, mas os cubanos têm menos desfalques do que os oito da seleção brasileira, lista que inclui os dois levantadores. Mas o Brasil pode contar com Darlan, novo astro, que mais uma vez sobrou, com 28 pontos, mais do que o dobro de qualquer outro.
O oposto assumiu de vez o papel de protagonista da equipe, não só pelo volume de jogo, mas dentro de quadra. Ainda mais solto, dança e puxa a torcida como nos melhores momentos do Pré-Olímpico no Maracanãzinho.
Mas, a partir do terceiro set, quando Cuba se encontrou na partida, os chilenos passaram a torcer pela equipe que em tese era azarã. Lopez e Gonzalez carregaram a equipe cubana a virada contra um time brasileiro que reclamou muito de algumas marcações do árbitro central, mas a falta de um desafio de vídeo impediu que o juiz voltasse atrás.