A AFA já levou à Conmebol o desejo de receber a partida, já que os argentinos ainda não entraram no rodízio, enquanto o Rio já recebeu a final duas vezes -neste sábado (4) e na edição 2020, que foi em janeiro de 2021.
A Conmebol ainda não bateu o martelo e espera fazer isso até março de 2024. A final está marcada para 30 de novembro.
Buenos Aires tem uma candidatura forte porque a Conmebol entendeu o risco de levar o jogo para cidades com acesso mais complicado, como foi em Guayaquil em 2022.
A capital argentina tem à disposição o reformado estádio Mas Monumental, cuja capacidade aumentou para 83 mil pessoas recentemente.
DOMÍNIO BRASILEIRO
A grande possibilidade de que Buenos Aires receba o jogo aparece em um momento no qual os clubes brasileiros enfileiraram cinco títulos consecutivos. Só duas dessas decisões (2019 e agora, em 2023) tiveram representantes argentinos. As outras três foram em confrontos com times do Brasil.
Quando a Conmebol escolheu nos primeiros anos a final em Lima (inicialmente, Santiago) e depois Rio, dirigentes brasileiros na ocasião esperavam até que houvesse uma espécie de revezamento com a Argentina. Mas não foi assim, já que Uruguai (2021) e Equador (2022) ficaram na frente.
A Argentina, por sua vez, recebeu a final da Sul-Americana de 2020 e 2022. Os jogos foram em Córdoba e não na capital Buenos Aires.
A última vez que a final da Libertadores passou por Buenos Aires foi em 2018, mas ainda no formato ida e volta. A segunda partida do confronto entre Boca e River, no entanto, foi transferida para Madri, na Espanha, após uma pedrada atingir o ônibus do Boca na chegada ao Monumental.
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