O condutor do Tesla Model 3 morreu e dois passageiros ficaram gravemente feridos após o acidente.
A tecnologia permite que um automóvel conduza com um certo grau de autonomia, mas tem sido criticada por não ser confiável, afirma o New York Times.
A decisão poderá ser um indicador de como os jurados e juízes decidirão em vários outros casos semelhantes que estão pendentes em todo o país, assim como poderá afetar a percepção dos consumidores sobre a qualidade dos veículos da Tesla.
O processo foi movido por Lindsay Molander e pelo filho, Parker Austin, os sobreviventes do acidente ocorrido em junho de 2019. Micah Lee morreu depois do carro ter saído repentinamente de uma estrada, ter batido numa palmeira e incendiado.
Segundo as vítimas, o acidente foi causado por uma avaria do software de assistência ao condutor do automóvel.
Durante as alegações finais do julgamento, o advogado citou documentos internos da Tesla, que, segundo ele, mostram que a empresa estava ciente de um defeito no software que poderia fazer com que o carro se desviasse repentinamente.
Por sua vez, os advogados da marca automóvel argumentaram que a culpa era de um erro humano, uma vez que o condutor teria consumido várias bebidas num restaurante e tinha álcool no sangue, de acordo com testes efetuados várias horas após o acidente.
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