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Campo Grande

Requalificação incentiva oferta de novos usos e serviços na área central

Impulsionar novos usos e serviços na área central com a requalificação do espaço urbano sempre foi um dos objetivos do Programa Reviva Campo Grande, executado pela Prefeitura Municipal.


Quem também deve aproveitar a lacuna de empreendimentos funcionando no período noturno é o empresário Bruno Salabastian. Em Campo Grande há cinco anos, o publicitário percebeu que, depois da pandemia, os lugares e espaços de entretenimento e gastronomia precisavam de uma renovação. Então, ele se juntou aos amigos Leo e Mercolis para abrir um bar na Rua 14 de Julho. "Fizemos pesquisas para entendermos um pouco mais do que faltava de opção e o que poderia suprir a vontade de Campo Grande. E, compreendendo tudo que queríamos oferecer, pensamos no bar e restaurante, que com o tempo virará um clássico boteco".

Bruno comenta que a 14 de Julho requalificada era exatamente o local que combinava com a proposta do novo negócio. "Queríamos um espaço que além de interagir com a rua, fizesse parte de um local central e conhecido em Campo Grande. Passamos cinco meses só decidindo local e, no afunilamento de ideias, acabamos optando pela 14 de julho por toda a estrutura que ela proporciona e porque condizia com o conceito do local, calçada grande, bancos que já fazem parte da estrutura da rua, o que foi facilitando para toda a ideia do bar".

Na Rua Barão de Melgaço, outra via que faz parte da área requalificada, a novidade é um ginásio de escalada esportiva, inaugurado no início de outubro. "É um esporte que até virou olímpico, agora em Tokyo. A gente construiu do zero, procuramos terrenos com certa liberdade, estudando os regulamentos de ocupação de solo e afins da Prefeitura e esse espaço atendia todas as nossas necessidades", conta o proprietário Luís Carlos Diaz Brett. Ele destaca ainda a qualidade do asfalto e iluminação como pontos positivos para escolha da instalação.

Foto: PMCG

A reativação do emblemático Hotel Campo Grande também promete movimentar o centro. Com previsão de início das obras em janeiro de 2024, o projeto vai agregar clientes e, consequentemente, refletir no consumo no comércio da região. O empresário Wagner Borges conta que as atividades no empreendimento começam a partir de dezembro do ano que vem. "Vemos que o centro tem muito a crescer". O projeto do Hotel tem investimento de R$50 milhões.

Renato Paniago, presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), avalia positivamente o novo cenário e comemora a instalação e diversificação dos negócios. "A abertura de novas empresas no centro é muito benéfica pois contribui para o desenvolvimento da região fornecendo bens e serviços necessários para quem trabalha ou reside no local. Os consumidores se beneficiam pela comodidade ao encontrar uma variedade de produtos e serviços na mesma área. Além disso, a chegada de novos negócios sempre gera novas oportunidades de emprego, aumentando a renda das famílias, beneficiando a economia como um todo", analisa Paniago.

Para a coordenadora do Reviva, Catiana Sabadin, aumentar os atrativos e a oferta de novos serviços na região central é uma tendência pós-requalificação que vem mais forte com o fim da pandemia. "Estamos chegando ao período de festas, Natal e uma via que garanta comodidade aos frequentadores é a certeza de aumento de fluxo e, consequentemente, de consumo".

A prefeita da Capital, Adriane Lopes, reforça que o centro da cidade já está se preparando para as festas de fim de ano. "Vamos iluminar a região, a Rua 14 de Julho será novamente palco das festividades, com várias atrações e com isso, esperamos impulsionar as vendas no comércio, como feito nos anos anteriores".

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