Havia a expectativa de que ela pudesse entrar no top 10, por uma indefinição em relação à pontuação de Barbora Krejciková, décima colocada. Como a tcheca se inscreveu como reserva no WTA Finals, que reúne as oito melhores do ano, poderia perder os pontos alcançados no Elite Trophy, disputado pelas melhores fora do top 8.
Mas Krejciková acabou não entrando em quadra no Finals, realizado em Cancún, e manteve a pontuação obtida na semana anterior. Assim, permaneceu em décimo lugar. Quem venceu no México foi a polonesa Iga Swiatek, que, com a taça, recuperou o topo do ranking, ultrapassando a belarussa Aryna Sabalenka.
Bia Haddad jamais havia terminado a temporada em posição tão alta. A paulista de 27 anos, que esteve brevemente na décima colocação após ter avançado às semifinais no Aberto da França, em Roland Garros, agora tem como meta entrar no top 10 e nele se consolidar. Depois, ambiciosa, sonha com a liderança.
"A partir do momento em que você faz semifinal de Grand Slam, você se coloca em uma posição de ganhar Grand Slam. E, quando você se coloca em uma posição de ganhar Grand Slam, você se coloca em uma posição de sonhar em ser número um do mundo. É um objetivo. Tenho que me consolidar no top 10, mas eu acredito, sim, que vou ser número um", afirmou.