O teste, chamado de experiência de pesquisa generativa, está em curso nos Estados Unidos desde agosto. Neste início de novembro, começou a rodar em português. A plataforma de IA generativa do Google, Bard, também chegou ao Brasil meses após o lançamento em mais de 180 países e territórios.
Quando ativada, a resposta gerada por inteligência artificial aparece no topo dos resultados, antes de qualquer link com conteúdo original. A aba entrega uma resposta sucinta, como são os textos do ChatGPT e do Bard. O Google diz que a "IA generativa poderá ajudar a dar os primeiros passos dessa pesquisa de forma mais natural e intuitiva."
Interessados podem encontrar o Search Labs com uma pesquisa no Google; é o primeiro link. A única opção disponível para testes no Brasil é a de IA generativa na pesquisa.
Após ativá-la, o usuário pode escolher a opção de testar um exemplo. Então, é redirecionado para uma pesquisa aleatória. No caso da reportagem, foi: "de que maneira o rolo de papel higiênico deve ser pendurado? Para cima ou para baixo?"
A resposta, esta: "De acordo com o documento original, o papel higiênico deve ser pendurado com a ponta voltada para baixo. No entanto, uma patente criada por Seth Wheeler há 124 anos revela que o papel higiênico deve ficar por cima".
O modelo também sugere outras possíveis buscas, como "qual a altura do rolo de papel higiênico?"
O usuário pode avaliar, por fim, se o resultado foi satisfatório e, assim, ajudar o Google a melhorar o produto.
De acordo com o Google, a nova função não exclui o modo de pesquisa tradicional, com links. Ainda assim, a empresa afirma que entrega resultados confiáveis, com respostas projetadas para destacar as fontes de informação.
Os testes com IA generativa ficam disponíveis nos apps de smartphones Android e iPhones apenas na próxima semana.