A vítima, Jéssica Vieira, era paciente de cardiologia, porque nasceu com sopro no coração, e seria esse profissional quem lhe faria o procedimento, contou o pai da jovem em declarações ao G1.
O pai Lino Vieira reclama da falta de informações sobre a morte da filha, revelando que só tomou conhecimento do óbito depois de a vítima ter sido encaminhada para o hospital de Matozinhos.
"Quero justiça, aquele homem matou a minha filha e ele tem que pagar por isso", acusou o progenitor.
De acordo com o relatório policial, a recepcionista da clínica teria entrado no consultório com dois sacos de soro, voltou assustada e dispensou os outros pacientes que se encontravam na sala de espera.
O pai relatou à polícia que viu a filha ser colocada na ambulância e ela estaria pálida e com os lábios roxos. Confrontou o médico, que lhe negou que ela estaria sem vida, mas confirmou que tinha feito manobras de reanimação 19 vezes.
O pai acabou descobrindo que a filha teria morrido quando o motorista do Instituto de Medicina Legal da unidade hospitalar chegou para remover o corpo.
Segundo ainda a publicação, o pai pediu esclarecimentos à clínica sobre a morte de Jéssica, mas não obteve resposta.