O governo federal informou nesta terça-feira, 14, que as principais companhias aéreas do Brasil vão apresentar um plano de redução de passagens. Em conversa com jornalistas, o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), dos Portos e Aeroportos, declarou que as empresas se comprometeram a mostrar a proposta em até dez dias. “Fizemos uma reunião com as companhias aéreas que se comprometeram a apresentar um plano para que a gente possa buscar a redução no custo das passagens no Brasil”, comentou. A declaração ocorre após o chefe da pasta se reunir com lideranças das companhias Latam, Azul, Gol e VoePass, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para o ministro, a redução no valor das passagens é viável porque a Petrobras baixou o preço do querosene de aviação, combustível utilizado pelas aeronaves. “Sabemos que o aumento das passagens é uma questão mundial. Na Europa e nos Estados Unidos, nós tivemos aumento nas passagens aéreas. O que nós não podemos aceitar e permitir são aumentos abusivos que têm prejudicado a população brasileira”, pontuou Silvio Costa. Na conversa com jornalistas, o ministro ainda afirmou que a pandemia da Covid-19 é o argumento utilizado pelas empresas para encarecer o preço das passagens. “As companhias aéreas passaram momentos muito difíceis e estão com problemas de fato de caixa até para colocar aeronaves viajando pelo Brasil”.
Mais cedo, Silvio Costa também afirmou que irá apresentar o projeto “Voa Brasil” ao ministro da Casa Civil, Rui Costa. Segundo o responsável pela pasta de Portos e Aeroportos, a ideia é que o plano seja implementado a partir de 2024. A ideia é favorecer aposentados e bolsistas do Prouni, que teriam direito de comprar passagens por R$ 200,00, sem conta as taxas. “Nós iremos apresentar ao ministro Rui, e a posterior, agora em dezembro, ao presidente Lula, o Voa Brasil, que é um programa profundamente interessante que vamos trabalhar para passagens mais baratas para o brasileiro menos favorecido. É um trabalho em parceria com as companhias aéreas. Essas passagens serão ofertadas mais baratas quando tivermos a ociosidade do voo”, disse o ministro.