O rapper, abordado por jornalistas na última sexta-feira, dia 28 de outubro, mostrou-se arrependido e disse que o vídeo, que viralizou, onde é possível ver o momento em que Floyd perdeu a vida, "lhe parte o coração".
“Eu sei que a polícia ataca e que os Estados Unidos da América são genericamente racistas. Mas houve situações em que o dinheiro foi usado para nos fazer votar no Partido Democrata", referindo-se ao movimento Black Lives Matter.
"Quando questionei a morte do George Floyd, magoei o meu povo. Quero pedir desculpas por isso, porque agora sei, porque Deus me mostrou, através da Adidas e da 'mídia', como é ter um joelho no pescoço", notou ainda.
Em relação aos comentários antissemitas que tem sido acusado de ter proferido, o artista disse o seguinte: "Não entendi que podia ser antissemita até ter lido uma definição de antissemitismo. Não entendi que era antissemita dizer que o meu advogado é judeu, a minha editora também e que tenho um empreiteiro judeu".
Vale lembrar que estas recentes declarações de Kanye West levaram a que várias marcas decidissem terminar as suas parcerias com o artista. A Adidas, referida pelo próprio nestas declarações aos jornalistas, teve um impacto maior dado que os produtos da marca de calçado do rapper, a Yezzi, eram produzidos pela empresa alemã.
Kanye West 'apologizes' to 'Black people' for George Floyd comments. Says after what Adidas and the media are doing 'I know how it feel to have a knee on my neck now.' pic.twitter.com/DRV6Ail7l9
— Don Lewis (@DonLew87) October 29, 2022