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Boas condições do trecho final no Brasil da megaestrada que vai até o Chile surpreende expedição que testa o corredor

Nesta sexta-feira (24), o grupo, com mais de 100 pessoas, saiu em 33 caminhonetes de Campo Grande, capital sul-mato-grossense, com destino a Iquique, no Chile.


Nesta sexta-feira (24), o grupo, com mais de 100 pessoas, saiu em 33 caminhonetes de Campo Grande, capital sul-mato-grossense, com destino a Iquique, no Chile. Expedição da RILA passou nesta sexta-feira (24) pelo último trecho da megaestrada no Brasil, a BR-267

Anderson Viegas/g1 MS

As boas condições do último trecho no Brasil da megaestrada que vai levar até os portos chilenos no oceano Pacífico, passando também por Paraguai e Argentina, surpreendeu os integrantes da expedição da Rota da Integração Latino-Americana (RILA).

Nesta sexta-feira (24), o grupo, com mais de 100 pessoas, saiu em 33 caminhonetes de Campo Grande, capital sul-mato-grossense, com destino a Iquique, no Chile. O objetivo da comitiva, formado por empresários, autoridades e representantes de instituições de ensino e pesquisa é fazer um verdadeiro test drive na Rota Bioceânica.

Após partirem do monumento em homenagem a rota, na praça do Rádio, os "rileiros" seguiram viagem pela BR-060, passando por Sidrolândia, onde uma mobilização popular saudou a expedição e depois seguiram pela mesma rodovia por Nioaque, Guia Lopes da Laguna e Jardim, até acessar a BR-267, rumo a Porto Murtinho.

Antes muito criticada pelas más condições do pavimento, a rodovia federal, que nos seus pouco mais de 200 quilômetros entre Jardim e Porto Murtinho, corresponde ao último trecho da Rota Bioceânica no Brasil, surpreendeu positivamente os participantes da expedição.

"Fizemos esse este trecho de Campo Grande até Porto Murtinho, um segmento importante da BR-267 e vimos que o DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte] está trabalhando na conservação da estrada, mas tem outro fator positivo, é que tem outra obra, no valor de R$ 150 milhões, já licitada, para melhorar as condições da rodovia, que tem um fluxo muito forte de caminhões, em razão da exportação de soja por um terminal de Porto Murtinho", apontou o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

Além de Verruck, Cláudio Cavol, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Mato Grosso do Sul (Setlog-MS) – a entidade que organizou a expedição, também destacou a conservação da rodovia federal.

"Avaliação muito positiva. A rodovia se apresentou a nós muito melhor do que esperávamos. Tem alguns trechos que precisam de melhorias, mas nada muito assustador. Em alguns trechos é um pouco desconfortável para veículos pequenos e para caminhões mais ainda, mas tenho certeza que logo, nossos autoridades verão a necessidade de melhorar essas condições de trânsito".

Mesmo com essa análise favorável em um contexto geral, os "rileiros"apontam que o trecho ainda tem alguns segmentos em situação muito complicada, com buracos, falta de acostamento e desnível nos remendos da pista.

BR-267, entre Jardim e Porto Murtinho, ainda tem alguns trechos com situação complicada

Anderson Viegas/g1 MS

Em Porto Murtinho, a expedição foi recebida pelo prefeito Nelson Cintra (PSDB) em um evento que contou com a apresentação de um dos principais projetos sociais desenvolvidos pelo município, o Coral de Meninas Cantoras.

Neste sábado, a expedição atravessa de balsa o rio Paraguai para entrar no território paraguaio, onde os integrantes vão visitar as obras de construção da Ponte da Bioceânica, estrutura que é fundamental para viabilizar a logística do corredor.

Além da pavimentação, o governo paraguaio por meio da sua administração de Itaipu Binancional, está investindo na outra obra necessária para viabilizar o corretor. A ponte da Bioceânica está sendo construída entre Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, no Brasil.

A ponte está sendo construída por um consórcio binacional, com investimento de R$ 575,5 milhões. A estrutura terá 1.310 metros de comprimento e 20,10 metros de largura. Em sua página na internet, o consórcio Pybra, formado pelas empresas Tecnoedil Construtora, do Paraguai, e Cidade Ltda e Paulitec Construções, do Brasil, aponta a conclusão das obras no primeiro semestre de 2025. No início de outubro o MOPC apontou que mais de um terço das obras da ponte de Bioceânica já havia sido concluído.

Para conectar a BR-267 a ponte da Bioceânica, no Brasil, será construído um acesso. O edital, que prevê a execução em conjunto com o contorno rodoviário de Porto Murtinho, e o centro aduaneiro entre o Brasil e o Paraguai, foi publicado em setembro deste ano pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e o certame já tem um consórcio vencedor
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