Em nota, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul explicou nesta quarta-feira (29) que os servidores implicados na investigação da Operação Turn Off, do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Batalhão de Choque serão imediatamente afastados.
A nota afirma, ainda, que os contratos sob investigação foram firmados 'em anos anteriores', ou seja, em outras gestões estaduais.
Foram presos o secretário-adjunto de Educação, Edio Antônio Rezende de Castro, a responsável pelas licitações na SAD-MS (Secretaria de Estado de Administração), Simone de Oliveira Ramires Castro, Thiago Haruo Mishima, Andrea Cristina Souza Lima, Paulo Henrique Muleta Andrade [da Apae], Victor Leite de Andrade e Sergio Duarte Coutinho Júnior. Um oitavo alvo da operação não foi encontrado pela operação.
Flávio Britto, secretário-adjunto da Casa Civil e ex-secretário de Estado de Saúde, foi alvo de mandado de busca e apreensão.
Confira a nota na íntegra:
"O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que os servidores sob investigação, no âmbito da operação do Gaeco/Gecoc, realizada na manhã de hoje, quarta-feira (29), resultante de inquérito sobre contratos firmados em anos anteriores, serão imediatamente afastados de suas funções.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que a medida visa garantir total transparência sobre contratos e procedimentos adotados pela gestão pública.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul esclarece ainda que a operação não se estendeu a órgãos do Governo do Estado e que a Controladoria-Geral e a Procuradoria-Geral acompanharão as novas etapas da investigação".