A reportagem teve acesso aos pacotes comercias de futebol para o ano que vem. A Globo colocou à disposição do mercado sete cotas, separadas por competição. Para o Brasileiro feminino, foram três cotas ao custo de R$ 3,9 milhões cada uma. Somando-se todas, são R$ 11,7 milhões.
Outras duas foram disponibilizadas para o Paulista da modalidade, com o custo de R$ 2 milhões cada.
Por fim, a Supercopa do Brasil feminina terá, sozinha, dois pacotes distintos: um voltado para TV aberta e outro para a TV paga. Para canal aberto, serão três cotas com o custo de R$ 4,8 milhões cada. Na TV por assinatura, serão também três cotas, a R$ 1 milhão cada uma.
Ao todo, se vender todos os espaços, a Globo espera arrecadar um total de R$ 34 milhões. O valor não soma jogos da seleção brasileira feminina, que assim como a masculina, são vendidos separadamente.
Mesmo com o recorde de arrecadação com o futebol feminino nacional, o valor é baixo se comparado com o futebol masculino, o carro-chefe esportivo da Globo.
Somente para 2024, a expectativa da emissora é arrecadar R$ 2,1 bilhões somados os pacotes do Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Libertadores. Com isso, o futebol feminino brasileiro ainda fatura apenas 16,2% do que os homens conseguem.
Desde 1992, o pacote comercial de futebol masculino da Globo é o mais valorizado da TV brasileira pela abrangência. Além das transmissões, a emissora dá exposição em programas de grande audiência, como o Jornal Nacional e a novela das nove.