Foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (11), a segunda fase da Operação Mute em celas do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Na primeira fase cerca de 187 celulares foram apreendidos. Policiais penais estão na penitenciária em revista nas celas.
A operação tem objetivo de identificar e retirar celulares encontrados em unidades prisionais para combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional. A ação é coordenada pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), por meio da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e sua Gisp (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário).
Durante a operação será está sendo usado uma tecnologia para interromper a comunicação dos detentos enquanto ocorre a busca aos celulares com revistas em pavilhões e celas. Segundo o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a continuidade da operação Mute em Mato Grosso do Sul visa ampliar os resultados já alcançados, diminuindo significativamente a presença de celulares em unidades prisionais, impedindo atividades criminosas e salvaguardando vidas.
"Nossa dedicação à Operação Mute reflete nosso compromisso em garantir um sistema penitenciário mais controlado, reduzindo a influência da criminalidade e protegendo a sociedade", disse.
A primeira fase da Operação Mute foi em outubro, e acabou na apreensão de 187 celulares, com vistorias em sete presídios da Capital e interior, com a participação de 161 policiais penais. Durante a ação, foram transferidos 16 internos.
Já no país, foram apreendidos 1.166 celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados. Ao todo, foram movimentados 55.919 presos.