O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Albert Schiaveto de Souza, também destacou a importância do acordo para os estudantes da Universidade.
"Continuaremos com nossas parcerias, incluindo doação de sangue e campanhas, além de informar a comunidade sobre patologias hematológicas. Esta é uma parceria abrangente, na qual já colaboramos e agora formalizamos este acordo de cooperação. Já possuímos o selo de amigo do Hemosul e estamos felizes pelo reconhecimento do trabalho conjunto ao longo do tempo", enfatizou.
Celebrou a assinatura
A coordenadora geral da Rede Hemosul MS, Marli Vavas, celebrou a assinatura, que ocorre no mesmo dia em que a rede comemora 35 anos de funcionamento.
"Estamos satisfeitos com o acordo que estamos estabelecendo com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, envolvendo estudantes. Como órgão público, acreditamos na obrigação de contribuir para a formação de futuros profissionais que servirão à população do Estado. Esse acordo é crucial, pois iremos realizar pesquisas relevantes para a população, em colaboração com os estudantes, seja aqui ou na Universidade. Estamos entusiasmados com essa parceria".
O tutor do Programa de Educação Tutorial (PET) Educação Física, professor Júnior Vagner Pereira da Silva, responsável e idealizador da campanha PET Sangue Bom, relembrou que essa parceria já é um sucesso há algum tempo.
"Desde 2014, quando assumi a tutoria do PET, iniciamos a ação PET Sangue Bom, uma iniciativa solidária para contribuir com o banco de sangue do Hemosul. Anualmente, realizamos campanhas de mobilização, envolvendo os alunos da UFMS, com transporte fornecido pela universidade e educação sobre a doação de sangue. A ação busca desmistificar estereótipos e informar sobre os benefícios da doação. Nos últimos quatro anos, especialmente durante a pandemia, expandimos para os grupos em diferentes localidades", finalizou.
Uma figura conhecida do Hemosul também compareceu à cerimônia. Pedro Mariusso, de 74 anos, foi doador de sangue por mais de 50 anos na rede. O ex-doador realizou sua última doação em 2019, com 70 anos.
"A própria palavra diz: doação, é dar, é se dedicar também. Foi algo que surgiu em um momento que Deus me proporcionou. Tive um problema quando tinha quinze anos, meu pai contraiu, infelizmente, leucemia. Naquela época, não havia recursos como hoje, então a única opção era a transfusão de sangue, que não curava, mas aliviava um pouco a dor e prolongava a vida das pessoas. Fiz minha primeira doação em 1968 e, desde então, nunca mais parei. Graças a Deus e à saúde que Ele me deu, continuei por 51 anos, até que, infelizmente, tive que parar devido à idade", comentou emocionado.
Fonte: Ascom UFMS / Fotos: Álvaro Herculano