Galvão se mostrou otimista sobre a possibilidade de o Fluminense conquistar o título inédito para a sua sala de troféus. De acordo com o narrador, o time de Fernando Diniz não pode mudar sua forma de jogar caso encare o Manchester City, de Pep Guardiola.
"Dá para ganhar o título mundial? Dá! Se o Fluminense jogar como Fluminense. Não pode ser como nos últimos títulos mundiais, do São Paulo contra o Liverpool, do Inter contra o Barcelona e do Corinthians contra o Chelsea, que jogaram trancados, fechados e por uma bola", alertou Galvão.
Para o narrador, apesar de São Paulo, Internacional e Corinthians terem se sagrado campeões mundiais, o melhor exemplo é do Flamengo, que foi vice em 2019, ao sair derrotado na decisão pelo inglês Liverpool, por 1 a 0.
"O Fluminense não pode jogar trancado atrás. Esse não é o Fluminense. O Fluminense tem de jogar bola. Como o Flamengo contra o Liverpool, que perdeu por 1 a 0 na prorrogação, mas podia ter ganhado o jogo. Estou achando até que vai dar (para o Fluminense ser campeão)", afirmou Galvão.
O narrador aproveitou para também elogiar o técnico Fernando Diniz, apesar das críticas recorrentes que fez à atuação da seleção brasileira sob o comando do treinador do Fluminense nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.
"No segundo tempo, o Fluminense foi muito mais o Fluminense do Diniz, ficando com posse de bola e movimentação. O trabalho do Diniz no Fluminense é espetacular. Mas por que não é na seleção brasileira? Porque ele não tem tempo de treinar e fazer o time se acostumar a jogar com o futebol autoral dele", disse Galvão.
O Fluminense fará a final do Mundial de Clubes na próxima sexta-feira, às 15h, e fica atento ao desenrolar da semifinal desta terça, em que o City, campeão europeu, é amplamente favorito. A decisão será novamente no King Abdullah Sports City, em Jeddah.