A diretoria tricolor levou à Arábia Saudita kits que contam a história do torneio. O clube distribuiu a dirigentes da Fifa e da Conmebol. O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e o secretário-geral da Fifa, Mattias Grafström, foram alguns dos destinatários.
O clube espera uma oportunidade de entregar também ao presidente da Fifa, Gianni Infantino. O clube tenta viabilizar um encontro com o dirigente e o tema será colocado em debate.
Mas o Flu ainda não fez um novo movimento mais explícito, como enviar um mais um ofício formal, a exemplo do que ocorreu em 2021.
O assunto na Arábia circula por meio de materiais produzidos e conversas informais. O Tricolor não quer tratar o assunto de forma pública para não gerar eventual desgaste.
TEM EFEITO?
Apesar de ver em primeira mão o movimento do Fluminense, a Conmebol entende que esse pleito não é simples. "É muito difícil voltar ao passado", disse um dirigente do alto escalão.
A tentativa do Flu é vista na entidade sul-americana como similar à iniciativa do Uruguai de que os dois títulos olímpicos de 1924 e 1928, conquistados antes da existência da Copa do Mundo, sejam reconhecidos como mundiais.
A Fifa evita se manifestar oficialmente sobre o assunto. Até porque não organizou a competição. A Conmebol também não participou da organização da Copa Rio. Não havia Libertadores na época.
O que já aconteceu sobre o reconhecimento da Copa Rio
O movimento mais claro e recente sobre a Copa Rio, e aí tratando-se de uma articulação do Palmeiras, diz respeito ao título de 1951.
Em 2014, uma reunião do Comitê Executivo da Fifa, ainda presidido por Joseph Blatter, reconheceu a competição como o primeiro torneio de clubes com âmbito mundial.
Mas isso não colocou a Copa Rio na mesma prateleira dos outros Mundiais de Clubes -ou até mesmo da Copa Intercontinental. O reconhecimento formal da Fifa do Intercontinental como Mundial veio em 2017. A Fifa entidade as edições de 1960 até 2004.