Na manhã da sexta-feira (22), o Des. Sérgio Fernandes Martins, presidente do TJMS, vistoriou a usina de energia fotovoltaica que está sendo construída na comarca de Campo Grande. Desde o início das ações do Gabinete de Integração, que levou melhorias para as comarcas da justiça estadual, aprimoramento de serviços na prestação jurisdicional, além de promover a valorização de magistrados e servidores, o magistrado vinha disponibilizando essa forma de energia limpa e renovável nas comarcas por onde passou.
“A primeira instalação da chamada energia solar começou na gestão anterior, contudo, a atual administração vem levando esse tipo de captação de energia para garantir que as comarcas do interior também sejam beneficiadas. Semana passada finalizamos os Gabinetes de Integração nas 55 comarcas instaladas e em 50 delas foi possível levar a energia fotovoltaica. Em Campo Grande, por ser a maior comarca e haver muitos prédios do Poder Judiciário, necessitamos construir uma usina – esta que visitamos hoje. As obras estão sendo efetivadas no tempo esperado e não deve demorar muito para que possamos também usufruir desse tipo de energia na Capital”, disse o presidente do TJ.
As obras vistoriadas nesta sexta-feira são na Gameleira, que integram a 2ª etapa de implantação do sistema fotovoltaico para atender todas as edificações do judiciário sul-mato-grossense. Ressalte-se que a primeira etapa contemplou a instalação de 49 sistemas de geração em 48 comarcas do Estado. Assim, a usina complementa a estratégia de tornar o judiciário de MS referência em energia limpa, compensando 100% da eletricidade consumida por suas edificações em Mato Grosso do Sul.
Na usina da Gameleira estão sendo instalados 6.000 painéis para captação solar, com investimento chegando a R$ 13.500.000,00 – o que permitirá garantir o consumo mensal dos prédios da justiça e ter creditada a sobra em outra edificação do judiciário. Em Campo Grande precisam desse tipo de energia que respeita o meio ambiente o Palácio da Justiça, o prédio do Fórum, o Centro Integrado de Justiça (Cijus), os depósitos/arquivos, enfim, locais onde, de maneira direta e indireta, se contribui para uma das melhores prestações judiciais do país.
Na Capital, além da Gameleira, o valor total do investimento contempla ainda a instalação de mais 1.436 painéis em telhados e estruturas de estacionamento no complexo do Tribunal de Justiça.
Importante destacar que a geração média mensal esperada da usina da gameleira é de 400.000 kWh e os sistemas instalados no Tribunal de Justiça deverão adicionar mais 90.000kWh de geração média mensal, o que representa uma economia média anual – após a ligação de todas as centrais de geração da 1ª e da 2ª etapa, de um montante que deve superar os R$ 4.800.000,00.