Na sua expedição de 14 meses, os testes concluíram que não houve comprometimento da sua função cognitiva.
Segundo a BBC, a morte de Polyakov foi anunciada pela agência espacial russa Roscosmos, que fez referência aos seus títulos honorários, incluindo o de herói da União Soviética e de piloto-cosmonauta da URSS.
A causa da morte de Polyakov não foi divulgada.
A Roscosmos acrescentou, numa publicação no Telegram, que a pesquisa de Polyakov ajudou a provar que o corpo humano pode lidar com voos muito além da órbita da Terra, no espaço profundo.
Polyakov nasceu em 1942 em Tula, qualificando-se primeiro como médico e depois como cosmonauta. A sua primeira missão foi em em agosto de 1988, tendo estado oito meses em órbita. O recorde - que se mantém até hoje - seria batido seis anos depois.
Viveu e trabalhou na estação espacial Mir, de 8 de janeiro de 1994 a 22 de março de 1995, fazendo a órbita da Terra mais de 7000 vezes. O próprio Polyakov disse que a duração dessa viagem era o equivalente a ir a Marte e voltar.