Sete Quedas, Dourados e Campo Grande vão ficar para sempre com marcas dos crimes cometidos em 2023. Jogador de futebol é achado esquartejado em rio após desaparecer. Médico é encontrado morto com pés e mãos amarrados. Menina de 2 anos chega morta em UPA e polícia investiga espancamento e possível estupro. Essas são três manchetes do g1 que entraram para a história de 2023 e também das cidade de Sete Quedas, Dourados e Campo Grande.
Nessa retrospectiva, o g1 separou pontos importantes para relembrar os crimes. Confira:
Sophia de Jesus OCampo, de 2 anos, morreu no dia 26 de janeiro por traumatismo na coluna cervical. Dias antes, a criança foi vítima de estupro.
Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos, desapareceu no dia 25 de junho após ir até a casa da ex-namorada. O corpo do jogador foi encontrado esquartejado no rio Iguatemi sete dias depois.
Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, morreu estrangulado. O médico foi encontrado no dia 3 de agosto com os pés e mãos amarrados em cima de uma cama.
Caso Sophia
Sophia morreu com dois anos em Campo Grande
Arquivo pessoal/ Reprodução
Na noite de quinta-feira, 26 de janeiro de 2023, Stephanie de Jesus Da Silva, de 24 anos, chegou com a filha Sophia de Jesus OCampo, de 2 anos, já sem vida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.
Stephanie e o companheiro, Christian Campocano Leitheim, de 25 anos, padrasto de Sophia, foram presos em flagrante pela morte da criança.
Em fevereiro, o laudo de necrópsia do corpo de Sophia, emitido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), apontou que a causa da morte foi por traumatismo na coluna cervical e confirmou que a criança foi estuprada.
Mãe e padrasto de Sophia não falaram durante audiência.
Jéssica Benitez
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Durante todo o ano de 2023, o g1 acompanhou o caso da menina Sophia de perto. Desde os atendimentos médicos até as trocas de mensagem que antecederam a prisão dos suspeitos. Após falarem pela primeira vez em audiência, os réus agora vão a júri popular em março de 2024.
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Jogador esquartejado
No dia 1º de julho de 2023 a cidade de Sete Quedas foi consumida pelo luto após o corpo do jogador de futebol, Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos, ser encontrado esquartejado no rio Iguatemi. Ele estava desaparecido desde o dia 25 de junho, quando foi visto chegando na casa da ex-namorada.
Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos, está desaparecido.
Reprodução/Redes sociais
Três dias depois a ex-namorada do jogador, Rubia Joice de Oliver Luvisetto, de 21 anos, foi presa como "peça chave" e também uma das suspeitas de participar do crime. Conforme o laudo da perícia, Hugo foi morto com três tiros e para a ocultação do corpo os suspeitos teriam utilizado uma serra elétrica e uma serra fita para cortar o corpo.
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Após o depoimento de Rubia, a Polícia Civil do município realizou a reconstituição do crime na casa de Rubia onde, segundo a polícia, no dia 25 de junho o jogador foi morto. Com o uso de luminol, a perícia encontrou sangue no local.
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O suspeito de esquartejar o jogador só foi preso dois meses após o crime. Conforme a polícia, Danilo Alves Vieira, de 19 anos, estava escondido em Iguatemi. "Danilo em nenhum momento tentou fugir da responsabilidade penal dele, dentro daquilo que de fato ele deva responder", disse a defesa ao g1.
Rubia, assim como Danilo, continuam presos pela morte de Hugo e o caso deve passar por audiência em janeiro de 2024. Conforme a defesa da ex-namorada, as datas previstas são 22, 23 e 24 de janeiro. O g1 tentou contato com a defesa de Danilo, mas não obteve sucesso.
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Arte/g1
Médico estrangulado
Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi visto pela última vez no dia 26 de julho, quando saiu de um plantão médico. Uma semana depois ele foi encontrado com os pés e mãos amarrados em cima de uma cama, já em avançado estado de decomposição.
Médico morreu aos 29 anos, em Dourados (MS).
Redes sociais/Reprodução
Conforme o exame de necrópsia, Gabriel foi asfixiado com sacolas plásticas e torturado por várias horas antes de morrer. Conforme as investigações, o médico fazia parte do grupo que aplicava golpes financeiros e teria cobrado uma dívida de R$ 500 mil.
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Quatro pessoas foram presas no interior de Minas Gerais, como suspeitas da morte do médico. Uma delas, foi Bruna Nathalia de Paiva, apontada como a mandante do crime. Segundo as investigações, a suspeita contratou dois homens para executar o crime.
Após cometerem o crime, o grupo voltou para Pará de Minas de avião. Bruna prometeu R$ 150 mil para os três homens. No entanto, a mulher deu "calote" e pagou apenas cerca de R$ 20 mil para ser dividido entre os três.
Quatro pessoas foram presas pela morte do médico em Dourados (MS).
Reprodução
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