Nova secretaria continuará no prédio antigo, que pertencia à Cultura

A recém-criada Secretaria de Cidadania, conseguiu se desvincular da antiga Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidania (Setescc), mas ainda terá que dividir espaço no prédio localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa.

Segundo o Governo do Estado, pelo menos por enquanto, a nova secretaria continuará funcionando no Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho (junto com a FCMS), junto com as oito subsecretarias alocadas na pasta e mais o Centro de Cidadania LGBTQIA+, que presta atendimento social e psicológico à população LGBTQIA+, como confecção de carteirinhas com nome social, garantia dos direitos, e atendimento de denúncias.

A Secretaria de Cidadania será responsável pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres; Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial;  Subsecretaria de Políticas Públicas para Povos Originários;  Subsecretaria de Políticas Públicas para Juventude;  Subsecretaria de Políticas Públicas LGBTQIA+; Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência; Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoas Idosas e  Subsecretaria de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários.

Ao tomar posse, a nova secretária, Viviane Luiza, afirmou que a pasta é a primeira criada no País exclusivamente para a Cidadania. “Nós daremos continuidade nas ações e vamos fortalecer os trabalhos junto aos povos originários, às mulheres. E sabemos que esta pauta é muito cara e já temos alguns programas já estabelecidos como o Ceam [Centro Especializado de Atendimento à Mulher] e onde trabalhamos a transversalidade com as outras pastas, inclusive, a empregabilidade das mulheres porque acreditamos que o ciclo se rompe por meio da independência financeira”, justificou.

No início do ano, servidores da Secretaria de Cultura reclamaram da invasão da chamada supersecretaria ao prédio da Cultura. Na ocasião, afirmaram que a secretaria iria instalar os gabinetes onde funcionavam a biblioteca estadual Isaias Pain e o Centro Referencial de Artesanato. Além disso, protestavam contra o fim do espaço de exposição de obras dos artistas visuais, ainda na gestão de Reinaldo Azambuja, justamente para dar espaço às subsecretarias.