As portas se abriram às 9h30 para o início da cerimônia, realizada no museu da seleção brasileira. O corpo do jogador e treinador está posicionado ao lado de uma estátua de cera erguida para representá-lo e de taças que simbolizam as cinco conquistas do Brasil na Copa do Mundo.
Zagallo participou de quatro delas. Ponta-esquerda em 1958 e 1962, treinador em 1970 e auxiliar técnico em 1994, o alagoano criado no Rio recebe tributos, desde a madrugada de sábado (6), quando houve a confirmação da morte, e é valorizado por sua enorme contribuição ao futebol.
Não tem sido diferente neste domingo (7). A programação das homenagens do dia tem uma missa na própria sede da CBF, na Barra da Tijuca, às 14h, restrita a familiares e amigos. Em seguida, o corpo será levado ao cemitério São João Batista, em Botafogo, com enterro previsto para as 16h.
Um dos primeiros que apareceram no velório foi o ex-jogador Zinho, peça importante na conquista do Mundial de 1994. Ele recordou as contribuições de Zagallo para a conquista do tetra e o sentimento que o então auxiliar procurava passar ao grupo.
"Ele me ensinou a amar a seleção brasileira. Falava 'é um orgulho e um privilégio vestir a amarelinha', como se referia à camisa da seleção. Nunca vi um cara tão apaixonado pela seleção brasileira, por um país, por um povo. Ele nos ensinou isso em 1994", afirmou o ex-meia.