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Política

Após um ano, invasão em Brasília ainda divide lideranças políticas de MS

A invasão aos prédios dos Poderes em Brasília completa um ano nesta segunda-feira (8), quando  a presidência da República, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal realizam o ato "Democracia Inabalada", em Brasília.


Foto: Reprodução internet

A invasão aos prédios dos Poderes em Brasília completa um ano nesta segunda-feira (8), quando  a presidência da República, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal realizam o ato "Democracia Inabalada", em Brasília.

A invasão resultou em diversas prisões, inclusive de moradores de Mato Grosso do Sul, que ainda respondem a processos, mas ainda divide muita opinião e causa polêmica. Convidado para o evento, o governador em exercício, Barbosinha (PP), alegou compromissos já agendados para não comparecer. Ele se soma a outros governadores, geralmente mais ligados a Jair Bolsonaro (PL), que não vão ao evento.

Nesta segunda-feira, lideranças políticas de Mato Grosso do Sul usaram a rede social para comentarem o dia.  O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) fez um post sobre o dia. Na imagem com a bandeira do Brasil ao fundo, a frase: "Dia 08 de janeiro de 2023. Lembrar para não  repetir".

Já o colega de bancada de Geraldo em Brasília, deputado federal Luiz Ovando (PP), criticou o ato que será realizado nesta segunda-feira, alegando que o Congresso e o presidente do STF atendem a desejos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em evento de coroação de um governo que, segundo ele, busca falsamente uma imagem democrática.

"A manipulação é inaceitável, especialmente diante de uma narrativa injusta que resultou em tragédias como a morte de Clesão, vítima da falência do sistema sob a tutela do Estado. Contrariando o que este evento sugere, nossa democracia está, sim, abalada. A evidente hipocrisia desse ato é ultrajante. O Congresso Nacional não deveria ser palco de cerimônias grandiosas que buscam glorificar um governo alinhado ideologicamente com o STF, agindo de forma vingativa e desrespeitando nossa Constituição Federal", opinou.

Já o deputado Pedro Kemp defende o ato, por entender que o ocorrido no dia 8 de janeiro de 2023 foi algo muito grave. "Uma tentativa de ruptura da ordem constitucional e um desrespeito ao resultado soberano das urnas. Isso deve ser veementemente repudiado para que jamais se repita, além do que não pode ficar impune. Todos os responsáveis pelos atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, bem como seus financiadores devem ser punidos na forma da lei e após o devido processo legal", avaliou.

O deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) teve uma assessora como alvo da Polícia Federal em uma das ações após o 8 de janeiro. Ele também critica o ato, ressaltando que a assessora teve conta bloqueada, celular apreendido e sequer teve acesso ao processo.

"Acho que esse ato deveria ser no 1º de Abril, que é dia da mentira. Não houve tentativa de golpe alguma. O que houve foi baderna e depredação por parte de pessoas insatisfeitas com Lula na presidência. Em 2015, o MST quebrou vidraça e invadiu o Ministério da Agricultura. Em Dezembro, manifestantes de esquerda quebraram a Alesp e nada aconteceu. O que temos hoje no Brasil é uma perseguição de parte do judiciário contra a direita, é isso", avaliou.

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