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destituído de cargo

Conselheiro suspeito de agredir criança é destituído de cargo em Campo Grande

A destituição foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande, nesta quinta-feira (18).


Foto: Reprodução internet
A destituição foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande, nesta quinta-feira (18). Conselho Tutelar de Campo Grande

Suspeito de agredir uma criança em um posto de saúde de Campo Grande, em agosto do ano passado, o conselheiro tutelar, Daniel Castro Lima, foi destituído do cargo, oito dias após tomar posse entre os 40 novos conselheiros tutelares da capital.

A destituição foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande, nesta quinta-feira (18). Daniel havia sido nomeado para ocupar vaga no Conselho Tutelar da região do Anhanduizinho/Bandeira graças a uma decisão judicial, apesar dos antecedentes.

Durante o processo de habilitação dos candidatos a conselheiro tutelar, é apresentado um "nada consta" emitido pela Justiça. Nessa certidão de antecedentes, só aparecem condenações já transitadas em julgado. Investigações policiais não constam. Ele foi substituído pela conselheira Alice Arakaki Yamazaki.

A denúncia

De acordo com boletim de ocorrência sobre o caso, a suposta agressão ocorreu no dia 30 de agosto, na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do Jardim Paradiso. Na ocasião, Daniel atuava como técnico de enfermagem da unidade.

À polícia, a mãe do menino disse que levou o filho para retirar os pontos da cirurgia na cabeça a qual ele foi submetido. O garoto foi atendido por Daniel e, ao ser colocado na maca pelo técnico, a criança perguntou para o profissional se o procedimento iria doer.

"Vai doer e muito, vai sair sangue e vou precisar de umas cinco pessoas para te segurar", teria dito o rapaz, antes de ir para outra sala e deixar o garoto chorando. Ainda conforme o registro policial, Daniel retornou do outro cômodo falando no celular, "deu um tapa no ombro" do garoto e falou "fica quieto, eu estou no telefone".

Em seguida, conforme o boletim, o técnico teria dado um tapa na parte de trás da cabeça da criança e repetiu "já mandei você ficar quieto". Foi então que a mãe do paciente pediu para Daniel não fazer o procedimento. A retirada dos pontos foi feita por outras 4 profissionais de saúde da UBSF.

Assim que deixou o local, a mãe procurou a Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência por vias de fato contra Daniel.

Polícia

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