Dois soldados americanos ficaram feridos neste sábado, 20, após um ataque à base aérea de Al-Asad, no Iraque. De acordo com autoridades, o ataque foi realizado por milícias apoiadas pelo Irã, que dispararam foguetes e mísseis contra a base. Esses ataques são considerados os mais graves entre os cerca de 140 disparos que ocorreram contra as tropas americanas no Iraque e na Síria desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em outubro. Além dos soldados americanos, um soldado iraquiano também ficou ferido. A base aérea de Al-Asad, localizada no deserto ocidental do Iraque, é usada principalmente pelas forças iraquianas, mas ainda abriga um contingente dos EUA. Atualmente, há 2,5 mil soldados americanos no Iraque e 900 na Síria, que apoiam as forças iraquianas e curdas na luta contra o Estado Islâmico.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsAppNos últimos três meses, ocorreram 140 ataques de milícias contra tropas americanas no Iraque e na Síria, sendo 57 no Iraque e 83 na Síria. Esses ataques resultaram em ferimentos para cerca de 70 membros do pessoal dos EUA, incluindo lesões cerebrais traumáticas. No entanto, a maioria das tropas conseguiu retornar ao trabalho rapidamente. O ataque à base de Al-Asad ocorreu horas depois de o Irã acusar Israel de lançar um ataque aéreo contra a capital síria, Damasco, que matou cinco militares iranianos. Ainda não está claro se os ataques das milícias no Iraque estão relacionados aos ataques anteriores na Síria. As milícias ligadas ao Irã no Iraque, conhecidas como o Eixo da Resistência, afirmaram em comunicado que o ataque à base de Al-Asad foi uma resposta à guerra de Israel em Gaza, sem mencionar o ataque na Síria.
*Com informações da AFP