De acordo com a Rede Notícias e segundo informações da irmã de Magno, Myrian Gomes Lopes, o irmão ganhou o peixe de um amigo e, na casa dele, eles limparam o baiacu e ferveram o fígado, que é a parte mais venenosa do animal. Em seguida, eles comeram o fígado com sal e limão.
Após comer o fígado, Magno e o amigo começaram a passar mal, sentindo náuseas e vômitos. Magno foi dirigindo o próprio carro até o Hospital São Camilo, em Aracruz, mas, ao chegar ao hospital, teve uma parada cardíaca e precisou ser reanimado. Ele foi intubado e transferido para um hospital particular de Vitória, onde passou por vários exames em coma induzido.
Magno não resistiu às complicações da intoxicação e morreu na manhã deste sábado. O amigo de Magno que também comeu do fígado do baiacu também chegou a ir para o hospital, mas foi liberado após uma semana de internação.
Os baiacus, também conhecidos como peixes-bola, são peixes venenosos que podem ser encontrados com frequência ao longo da costa brasileira. A ingestão desses peixes pode levar a complicações neurológicas, que se manifestam por meio de sintomas como dormência na boca e nas extremidades, fraqueza muscular, distúrbios visuais e outros sinais. Além disso, a intoxicação por baiacus pode causar náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia. Em casos mais graves, podem ocorrer convulsões e até mesmo parada cardiorrespiratória nas primeiras 24 horas após a ingestão.
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