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Política

Seis em cada dez jovens não participam da política além do voto


Sete em cada dez defendem o desarmamento

Segundo o Atlas, a maioria do jovens defende o desarmamento (71%), as urnas eletrônicas (81%) e a democracia (88%). Posturas progressistas e ousadas, de certa maneira, são mais comuns entre os jovens que em pessoas mais velhas, segundo os dois cientistas.

Valores como a defesa da democracia e das urnas indicam, para Maurício Fronzaglia, como o sistema democrático cria raízes.

“Ou seja, fazer as pessoas perceberem que a democracia é um sistema importante e oferece liberdade de culto, de crença, de expressão, o direito de ir e vir, o direito a voto. Que todas essas coisas dependem do funcionamento da democracia”, afirma o especialista.

Porém, tampouco trata-se de uma panaceia, prossegue ele: “É um método de escolha de governantes e garantia de direitos, mas que depende de governos responsáveis.”

Prioridades para votar: um em cada quatro valoriza redução das desigualdades

Solicitados a indicarem as três prioridades para garantir o voto, os respondentes definiram educação (63%), saúde (56%) entre as mais importantes. Economia, trabalho e renda (49%) vem logo na sequência.

Apenas um em cada quatro (25%) inclui a redução das desigualdades neste grupo, mas isso não necessariamente é um problema, segundo Fronzaglia e Goulart. 

“Educação não é apenas aprender e ensinar, mas um espaço de mobilidade social importante. Então, tem uma conotação econômica importante para esses jovens, além de ser um espaço para prática de cidadania”, diz a cientista política.

(Fonte: Atlas da juventude)

O acesso à saúde de qualidade e a promoção de trabalho e renda também "atacam" diretamente a desigualdade social, segundo Fronzaglia.

“Essas coisas estão interligadas. Estar preocupado com a renda, por exemplo, quer dizer também estar preocupado com as desigualdades. Indiretamente acabam considerando importante a questão da desigualdade visto que se preocupam com a educação, a saúde, o trabalho e a renda”, diz.

Quando a pergunta pedia as duas ações mais relevantes se eles próprios fossem os governantes, 32% dos jovens da capital paulista disseram que criariam um plano e fortalecimento da educação, e 30% investiriam em ações de combate à fome.

Planejar ações para o fortalecimento do SUS e criar um plano de recuperação econômica aparece em seguida, com 27% para cada.

Como participar da política

“O voto é uma forma, talvez a mais simples, de pensar a participação dos cidadãos numa democracia liberal”, lembra Mayra Goulart, diante dos 39% de jovens que dizem não saber como participar da política.

Existem vários outros meios, lembra a cientista: “participar diretamente da formação de políticas públicas, através de conselhos e conferências; participar de audiências públicas – um elemento muito importante do processo legislativo –, que acontece dentro das comissões no parlamento e assembleias estaduais; pressionando deputados, prefeitos e mandatários eleitos com várias ferramentas que existem nas mídias sociais e nos sites dos parlamentos, prefeituras e governos estaduais.”

Ao lembrar a falta de reconhecimento dos jovens na classe política, Maurício Fronzaglia comenta sobre a importância da população acompanhar instâncias como a Câmara dos Deputados, o Congresso Nacional e assembleias estaduais, e critica:

“A população não segue o dia a dia dessas instituições, mas elas também não fazem questão de melhorar sua comunicação com o eleitorado.”

Fonte: R7

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