O prefeito de Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá), Alcino Barcelos (Repúblicanos), atribuiu a falta de vagas nas creches da cidade ao aumento constante da população. Segundo ele, os moradores "não param fazer filho", o que aumenta a demanda pelo serviço.
"Pessoal não para de fazer filho. Não para de chegar gente com filho aqui e a demanda de creche aumenta muito", diz em um vídeo que circula nas redes sociais.
Barcelos continua reclamando que o planejamento de transformar uma escola em regime integral pode ser prejudicado por causa do crescimento populacional.
"Eu tinha o sonho para aquela escola de fazer uma escola em tempo integral, mas se continuar chegando o tanto de gente que está chegando aqui, nós não vamos conseguir".
Na postagem da página @terramtdigital, os internautas repercutiram a declaração: "tem cara que a obra está parada há anos", diz uma mulher no comentário, se referindo à escola citada pelo prefeito.
"O problema do pobre é que reproduz", afirma outro. "Incentiva a fazer laqueadura, vasectomia, diu e tudo mais, que às vezes diminui".
"Só errou em falar, pensar a gente pode pensar qualquer coisa, mas nem tudo que a gente pensa vai ser bem aceito", pondera outro internauta.
Barcelos é conhecido por declarações polêmicas, como a que fez contra o Halloween nas escolas da cidade, proibindo a festividade.
Creche abandonada
No início do mês, os vereadores Carlos Henrique, o Carlinhos, e Rogério Lero-lero (Republicanos) publicaram um vídeo mostrando o Centro Educacional Infantil Maria Antônia Galvão Neto (localizada às margens da BR-174) com as obras abandonadas. Eles contam que por várias vezes estiveram na obra e fizeram cobranças e indicações.
Veja os vídeos:
Contudo, segundo os parlamentares, em 2023, o Executivo trancou o portão de acesso à creche, dificultando assim o acesso dos vereadores. Agora, com o portão aberto, perceberam que o local foi vandalizado e os fios foram roubados.
"Serão tomadas as providências necessárias para responsabilizar os responsáveis (irresponsáveis) pela mau uso do dinheiro público e a falta de gestão na educação", prometem.