A professora que aparece em vídeo batendo boca com o prefeito de Bodoquena, Kazuto Horii (PSDB), que é presidente do sindicado da classe, disse ao Midiamax que fala naturalmente em tom de voz mais alto e que o chefe do Executivo estava nervoso.
Conforme a servidora, não houve discussão entre as partes. "Na verdade, eu falo alto e não nego isso pra ninguém, agora quem chegou nervoso na reunião foi o prefeito, não sei se agiu daquela maneira pra tentar me intimidar", disse.
Ainda segundo a professora, o prefeito chegou ao recinto dizendo que não havia reunião marcada. "Com certeza ele não sabia, mas tivemos uma reunião no dia 11 de janeiro com o chefe do RH e desde esse dia a reunião ficou agendada para o final do mês", lembrou.
A categoria afirma que os professores convocados, com contrato encerrado em dezembro, têm questionamentos sobre o salário referente ao último mês de 2023. "Pois o que eles receberam os mesmos acreditam não está correto, então quem deveria explicar tal situação senão o responsável pelo RH".
Por fim, a professora esclareceu que tenta desde o início de janeiro a classe tenta resolver a situação administrativamente. "Não é concebível é o chefe do RH pedir um prazo e não ter ainda uma resposta sólida para dar aos professores", finalizou.
Nas imagens, é possível ver que a presidente do sindicato começa a falar e teria aumentado o tom de voz, momento em que o prefeito também se altera e os dois começam a discutir. A briga durou poucos minutos, mas que foram suficientes para serem registrados e circular nos grupos.
Revoltada com a situação, uma das professoras decidiu encaminhar as imagens ao Midiamax. Segundo a mulher, que preferiu não se identificar, a discussão teria começado porque a maioria dos profissionais recebeu o salário com valores incompatíveis. "Deu muita diferença de descontos e eles alegam falha do sistema", disse ela.
Questionado, o prefeito disse. "Alterei o tom e questionei se era bom que gritassem com você, pois foi nesse tom que foi iniciada a conversação, simplesmente pedi respeito para comigo como sempre respeitei os funcionários".
Quanto ao salário, disse que houve apenas "discrepância, alguns receberam a mais e outros a menos. O que não foi pago ainda, foi a diferença de quem recebeu faltando. Daqui a uns dias nós vamos depositar para corrigir. Acredito que essa alteração se deu por conta do sistema ou por algum erro humano, vamos investigar".