Trata-se de um porcentual maior que o registrado no mesmo período de 2022 (8%) e 2023 (6%). A escalada, contudo, tende a continuar. Segundo o ITpS, historicamente o pico da doença acontece entre os meses de abril e maio - o que deve se repetir neste ano.
A pesquisa é baseada em mais de 50 mil testes de dengue realizados pelos laboratórios do Hospital Albert Einstein, Hillab, HLAGyn e Sabin, entre janeiro de 2022 e 2024.
O Instituto destaca, porém, que trata-se de uma amostragem baixa em relação à população brasileira e que a maioria dos diagnósticos foi feita nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Além disso, existe a possibilidade de falsos positivos - o que pode reduzir a precisão dos diagnósticos.
Apesar disso, o aumento registrado pela pesquisa pode ser considerado alarmante, segundo a infectologista Eliana Bicudo, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). "Os dados corroboram para o fato de que estamos vivendo uma emergência sanitária", pontua. Só neste ano, segundo o Ministério da Saúde, foram registrados mais de 364 mil casos prováveis de dengue e 40 óbitos.