O próprio Endrick publicou o vídeo em que mostra os gestos ofensivos em suas redes sociais. Depois, o jogador da seleção acabou apagando a mídia. O jogador não chegou a se pronunciar sobre o assunto após a partida em entrevistas ou novas postagens.
Em comunicado, a CBF repudiou o ato de racismo e disse que se solidarizou com o pai do jogador no Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela, país que sedia o Pré-Olímpico.
"As manifestações de criminosos com camisas da seleção adversária eram dirigidas notadamente ao pai de Endrick, Douglas Ramos. Eles faziam gestos imitando macacos. Tão logo informado sobre o episódio, o chefe da delegação da seleção brasileira na Venezuela, Daniel Vasconcelos, em nome do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se solidarizou com o atleta e seus familiares", registrou a entidade.
A seleção brasileira venceu a Venezuela por 2 a 1, no sufoco, e manteve suas chances de se classificar para a Olimpíada de Paris-2024. Para obter a vaga, o time pode até empatar na última rodada do quadrangular final, contra a Argentina, no domingo, dependendo do outro jogo desta fase, entre Paraguai e Venezuela.
Uma vitória assegura a classificação olímpica da seleção brasileira, sem depender de nenhum outro resultado. O Paraguai lidera o quadrangular, com quatro pontos, seguido pelo Brasil (três), Argentina (dois) e pela Venezuela (um). Todas as quatro seleções ainda têm chances de classificação - somente duas vão disputar os Jogos Olímpicos deste ano.
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