O homem estava com um passaporte falso. O preso foi condenado a 96 anos de prisão, mas teve a pena reduzida
A Polícia Federal, prendeu na madrugada desta terça-feira (13), um dos condenados pela Chacina de Unaí (MG). A ação ocorreu em um hotel de Campo Grande.
O crime ocorreu em 2004, quando auditores fiscais do Trabalho e um motorista foram mortos à queima-roupa em uma emboscada na zona rural mineira de Unaí. Eles investigavam denúncias de trabalho análogo à escravidão.
O criminoso tinha mandado de prisão em aberto e no momento da prisão estava com um passaporte falso. Condenado a 96 anos de prisão, teve a pena reduzida devido a um acordo de delação premiada. Durante o julgamento, ocorrido em 2015, ele confessou a sua participação no crime.
Foram condenados pela justiça os quatro mandantes e os cinco executores da chacina. Atualmente, um mandante encontra-se foragido.
Em razão do crime, foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo em homenagem aos Auditores-Fiscais do Trabalho que foram assassinados em 28 de janeiro de 2004, quando se deslocavam para uma inspeção em fazendas da região de Unaí (MG), episódio que ficou conhecido como Chacina de Unaí.
O preso, após realizar exame de corpo de delito, fica à disposição da Justiça.