O secretĂĄrio municipal de SaĂșde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, confirmou a segunda morte por dengue no municĂpio. Agora, sobe para quatro o nĂșmero de mortos pela doença no estado, sendo dois na capital, um em Mangaratiba e um em Itatiaia.
A segunda vĂtima de dengue Ă© um homem de 23 anos de idade, residente de Senador CamarĂĄ, que apresentou sintomas como febre, dores musculares, vômito, nĂĄusea, dores nas articulações e atrĂĄs dos olhos e não apresentava doenças prĂ©-existentes. O quadro evoluiu, após 3 dias, para sinais de alarme e gravidade como hipotensão postural, ou seja, ao mudar de posição, sensação de perda de força muscular, queda abrupta de plaquetas, dor abdominal intensa, sangramento espontâneo de mucosa e desidratação. O exame RT PCR foi detectĂĄvel para dengue tipo 2 (DENV2).
Segundo dados do Painel Monitora, da Secretaria de Estado de SaĂșde (SES-RJ), de janeiro atĂ© o dia 13 de fevereiro, o estado registrou 39.311 casos provĂĄveis de dengue. No ano passado, o Centro de InteligĂȘncia em SaĂșde (CIS-RJ), da secretaria, contabilizou 51.479 registros provĂĄveis da doença, com 32 mortes.
A cidade do Rio de Janeiro entrou no dia 5 de fevereiro em situação de emergĂȘncia devido ao aumento do nĂșmero de internações por suspeita de dengue. A prefeitura apresentou um plano de contingĂȘncia para enfrentamento à epidemia da doença, que prevĂȘ medidas de assistĂȘncia à população e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vĂrus da dengue.
Entre as medidas anunciadas estão a abertura de dez polos de atendimento, a criação do Centro de Operações de EmergĂȘncia (COE-Dengue) e a disponibilização de leitos para pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal. AlĂ©m disso, estão previstos o uso de carros fumacĂȘ nas regiões com maiores incidĂȘncias de casos e a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.
Edição: Fernando Fraga