O último jogo do Palmeiras no Allianz Parque foi contra o Santos, em 28 de janeiro, pelo Paulistão. Pouco depois da partida, o clube comunicou que não jogaria mais no estádio até que o gramado fosse reparado. As condições ruins do campo foram o motivo apontado para uma lesão do meia Giuliano, do Santos. Bruno Rodrigues, atacante do Palmeiras, já havia se lesionado pela mesma razão, em confronto com a Inter de Limeira.
A WTorre informou ao Estadão que não há um prazo determinado para completar o procedimento de troca o termoplástico, material que superaquece e causa problemas no campo. Os trabalhos começaram na semana passada. A Soccer Grass, responsável pela instalação e manutenção, também instalou a grama da Academia de Futebol. Devido ao descontentamento com a situação, o Palmeiras rompeu o contrato comercial com a empresa referente ao CT.
DESCONTENTAMENTO PALMEIRENSE ESCALOU ATÉ MUDANÇA PARA BARUERI
O Palmeiras já havia comunicado à Soccer Grass sobre a piora da qualidade dos campos do Allianz Parque. O clube entendeu que houve demora nas ações de reparo, o que causou prejuízo e levou o time para atuar longe de casa. Abel Ferreira, técnico da equipe, nunca escondeu a insatisfação com o campo, especialmente depois de shows realizados na Arena, como quando miçangas ficaram espalhadas pela grama depois dos shows da cantora Taylor Swift, em novembro do ano passado.
A Federação Paulista de Futebol (FPF) interditou o estádio para o Estadual, mas já depois de anunciada a decisão palmeirense. A vitória sobre o Ituano, por 2 a 0, na sexta rodada do Campeonato Paulista, foi lá, assim como será o clássico contra o Corinthians, no domingo, dia 18, pela décima rodada.