O velório do empresário Abilio Diniz, fundador do Grupo Pão de Açúcar, realizado no Salão Nobre do estádio do Morumbi, casa do São Paulo clube de futebol por qual ele torcia e era conselheiro , nesta segunda-feira, 19, contou com a presença de diversas personalidades e amigos que prestaram suas homenagens. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, dedicou cerca de 30 minutos para se despedir do empresário, após abrir espaço em sua agenda pública em São Paulo. Alckmin foi recepcionado pelo presidente do clube, Júlio Casares, e posteriormente seguiu para retomar sua agenda no Sindicato dos Químicos. O ex-presidente Michel Temer declarou que "Abilio vai deixar uma falta imensa pela sensatez, pelo equilíbrio, pela ponderação e pela moderação". Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, destacou a amizade com Abilio e os conselhos que recebeu dele ao chegar ao governo. Ele enfatizou a importância do empresário como um "grande amigo e orientador em sua trajetória política". Também compareceram o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), o apresentador Luciano Huck, o ex-piloto de Fórmula 1 Felipe Massa e a apresentadora Bela Gil.
Algumas personalidades que não puderam comparecer ao velório se despediram de Abilio em mensagens nas redes sociais ou por meio de nota oficial. O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira lamentou a perda do amigo, ressaltando sua contribuição para o Grupo Pão de Açúcar e recordando momentos compartilhados ao longo de 25 anos de convivência. Bresser-Pereira destacou a determinação e habilidade de negociação de Abilio, além de sua participação ativa na vida política e social do país. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, também expressaram suas condolências e reconheceram o legado deixado por Abilio Diniz. Diversos representantes do setor empresarial, como Milton Maluhy, presidente do Itaú Unibanco, e Mario Leão, presidente do Santander Brasil, manifestaram pesar pela morte do empresário e ressaltaram sua influência não apenas no varejo, mas também em outras áreas da economia e da sociedade brasileira.
*Com informações do Estadão Conteúdo