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Guarda morreu após fogão explodir ao tentar esquentar almoço em cozinha de escola pública, diz secretário

O guarda civil Célio Marcos Lopes Guimarães, de 52 anos, morreu depois de ter 50% do corpo queimado em um incêndio na escola pública Antônio José Paniago.

Por Midia NAS em 20/02/2024 às 06:36:44
Foto: Reprodução internet

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O guarda civil Célio Marcos Lopes Guimarães, de 52 anos, morreu depois de ter 50% do corpo queimado em um incêndio na escola pública Antônio José Paniago. Polícia Civil ainda aguarda laudo pericial do acidente. Guarda civil morreu 19 dias após incêndio em escola pública de Campo Grande.

GCM/Reprodução

O guarda civil metropolitano Célio Marcos Lopes Guimarães morreu após um fogão explodir enquanto ele tentava esquentar a marmita de almoço, na escola pública Antônio José Paniago, em Campo Grande. As informações são do laudo do Corpo de Bombeiros e foram divulgadas pelo secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, ao g1 nesta segunda-feira (19).

Célio morreu com 52 anos, 19 dias após ter 50% do corpo queimado no incêndio na escola pública. A morte foi confirmada em 26 de janeiro, o acidente foi no dia 7 do mesmo mês.

"Foi identificada uma falha humana, nós estamos acompanhando todo o laudo técnico do Corpo de Bombeiros também. Na ocasião, o guarda estava esquentando o alimento e uma das bocas do fogão ficou entreaberta e quando ele voltou no período da tarde houve então a explosão ao ele ligar novamente o fogão", relatou o secretário.

Conforme apuração do g1, o laudo pericial sobre o incêndio na escola ainda não foi encaminhado à Polícia Civil. A investigação espera o documento para apontar se a causa do fogo foi acidental ou criminosa.

A morte do guarda civil é investigada pela 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

Escola segue fechada

Reforma na cozinha da Escola Municipal Antônio José Paniago fez retorno às aulas ser adiado.

Reprodução

A escola pública Antônio José Paniago foi a única que não voltou a receber os alunos, nesta segunda-feira (19), em Campo Grande.

No bairro Itamaracá, as aulas não retornaram para os estudantes da escola Antônio José Paniago. De acordo com a secretaria municipal de Educação (Semed), o local passa por reforma mais ampla, após acidente na cozinha do prédio.

Morte de policial

O guarda civil Célio Marcos Lopes Guimarães, de 52 anos, morreu 19 dias após ter 50% do corpo queimado em um incêndio na escola pública Antônio José Paniago, no bairro Itamaracá, em Campo Grande.

De acordo com as informações apuradas, o acidente ocorreu quando Célio estava em serviço. As chamas consumiram rapidamente a cozinha da escola, onde a vítima estava. Vizinhos ao local ajudaram no resgate do guarda, que foi encaminhado para Santa Casa no dia do incêndio.

Desde então, Célio recebia atendimento médico no hospital. Segundo o secretário especial de Segurança e Defesa Social de Campo Grande (Sesdes), Anderson Gonzaga da Silva Assis, o guarda morreu após complicações causadas pela alta inalação de fumaça. A fuligem atingiu fortemente as vias respiratórias da vítima, como descreveu o responsável pela pasta.

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Tags:   Polícia
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