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General suspeito de participar no planejamento de suposta tentativa de golpe depõe na PF, em Campo Grande

Laércio Virgílio, de 69 anos, é aposentado das Forças Armadas.

Por Midia NAS em 22/02/2024 às 18:19:34
Laércio Virgílio, de 69 anos, é aposentado das Forças Armadas. De acordo com as investigações, o 'General Virgílio' foi o responsável pelo planejamento operacional para tentativa de prisão do ministro Alexandre de Moraes. Ao meio, Láercio Virgílio, chegou para depor na sede da PF, em Campo Grande, acompanhado da ex-esposa e do filho.

Maressa Mendonça

O general aposentado Laércio Virgílio compareceu à sede da Polícia Federal (PF), em Campo Grande, nesta quinta-feira (22), para depor sobre a investigação que apura suposta tentativa de golpe de Estado.

Laércio Virgílio é suspeito de ter participação no planejamento intelectual para uma suposta prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O aposentado chegou no local para depoimento por volta das 14h30 (horário local). Acompanhado do filho e da ex-esposa, Laércio Virgílio falou com a imprensa antes de entrar na sede da PF, em Campo Grande.

"Eu nunca presenciei nada. Nunca vi nenhum dos outros citados. Estou aqui para esclarecer a minha verdade, que será comparada com as outras. A Polícia Federal vai chegar a uma conclusão que achar melhor, diante dos fatos. Nunca teve planejamento para nada", declarou o general aposentado.

Ainda antes de entrar para o depoimento, o general aposentado disse que mora em Campo Grande há quatro anos e sofre de sequelas de cirurgias realizadas em 2020. "Estou em convalescência. Nunca falei com ninguém. Vamos apurar os fatos. Tenho problema de saúde, foram 3 cirurgias graves em 2020. Vamos aguardar que a Justiça seja feita".

Além do general aposentado, outros investigados compareceram à PF para prestar depoimento. Entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os depoimentos fazem parte da operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas. De acordo com as investigações, Bolsonaro e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Parte da investigação envolve a realização de uma reunião ministerial em 5 de julho de 2022. Nela, Bolsonaro diz a ministros que eles não poderiam esperar o resultado da eleição para agir. Os advogados do presidente afirmam, no entanto, que ex-presidente nunca pensou em golpe.

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Tags:   Polícia
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