Para ser campeão na próxima quinta-feira, no Maracanã, o Fluminense precisa vencer por dois ou mais gols de diferença. Em caso de empate no placar agregado, a decisão irá para a prorrogação e, caso persista, o título será decidido nos pênaltis.
Não demorou muito para o Fluminense começar a sentir os efeitos da altitude. Acostumado a trocar passes e lançamentos longos, o time de Fernando Diniz errou bastante o tempo de bola, a ponto de quase marcar contra, se não fosse Fábio tirar em cima da linha. Quando teve a posse de bola no ataque, Cano foi derrubado e, apesar de rever o lance no VAR, o árbitro assinalou apenas tiro de meta.
Depois disso, só deu LDU. Vendo o time brasileiro sem sua principal característica, os equatorianos abusaram de chutes de longa distância. Zambrano mandou uma bomba e Fábio tirou com a ponta dos dedos. Se não fosse pelo chão, os donos da casa davam trabalho para defesa pelo alto. Praticamente acuado, o Fluminense só não saiu para o intervalo na desvantagem graças às defesas do seu goleiro.
Na segunda etapa, Fernando Diniz tirou alguns jogadores desgastados, mas o panorama se manteve. Sem conseguir imprimir seu ritmo e a marcação pressão, o Fluminense ficou refém de algumas escapadas pelas laterais, que praticamente não resultaram em nenhum lance de perigo ao goleiro mandante. Enquanto isso, a LDU tinha um festival de escanteios, sempre assustando Fábio.
Sem conseguir chegar na troca de passes, a alternativa encontrada pelo Fluminense foi os chutes de fora da área. Lima arriscou e acertou o travessão equatoriano. Depois, após falta cobrada na área, Lelê furou na hora de concluir. Com o passar do tempo, o time brasileiro procurou reter a bola, para não sofrer pressão nos minutos finais. De tanto pressionar, após novo cruzamento, Arce desviou e marcou o gol da LDU, aos 48 minutos. O gol chegou a ser anulado em campo, mas foi validado pelo VAR após dois minutos de criteriosa avaliação.
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